A
SESUNIPAMPA observa os dados e estatísticas sobre o custo de vida do povo
brasileiro em meio a pandemia da COVID-19 e do governo genocida de Jair Bolsonaro.
A pandemia da Covid-19 no Brasil não apenas vitimou mais de 300 mil vidas até o momento, mas também faz vítimas de outras maneiras, através da miséria e destruição da economia brasileira, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o país atingiu a maior taxa de desemprego desde o ano de 2012, cerca de 13,5 % da massa de trabalhadores brasileiros está desempregada, isso corresponde em média 14,1 milhões de pessoas, segundo o próprio IBGE cerca de 1,6 milhões de vagas de trabalho foram fechadas somente nos últimos três meses de 2020, ainda contextualizando estes dados o Instituto aponta que cerca de 16% destes desempregados são mulheres e 35,6 % são pessoas autodeclaradas pretas ou pardas.
O preço dos combustíveis e do gás de cozinha
também não ficaram para traz, a gasolina já teve cinco aumentos consecutivos
chegando a média de R$ 6,00 por litro segundo a Agência Nacional de Petróleo-ANP,
Diante da crise econômica e de saúde que vive o Brasil, o governo
federal tendo a sua frente Jair Bolsonaro como porta voz se quer tentou
organizar um plano econômico de resgate à economia nacional, para gerar
empregos e valorização dos empregados em atividade, para que estes não tivessem
perdido suas vagas de trabalho, o auxílio emergencial disponibilizado com o
valor irrisório de R$600,00 parcamente conseguiu resolver o problema das
famílias dos trabalhadores brasileiros, ao contrário, o que faz o governo é
buscar reduzir esse valor para R$300,00, e, para alguns beneficiários o valor
pode chegar a apenas R$175,00.
A continuidade do pagamento do
valor do petróleo seguindo a política monetária internacional, como aponta o
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE),
desde 2016 com Temer e no governo Bolsonaro não mudou é o que vem afetando e
causando os ajustes consecutivos seguindo os aumentos regulares no dólar, o
governo não toma uma política independente e de valorização do mercado interno
nacional, atrela-se ao capital internacional preferindo crucificar os
brasileiros para beneficiar o “Tio Sam”, não investindo também na sua própria
matéria prima, o petróleo e as refinarias nacionais para a produção diretamente
em benefício dos brasileiros.
O índice de reajuste do salário mínimo no governo Bolsonaro também ficou abaixo da inflação, precisamente o valor passou de R$1.045,00 para 1.100,00, ou seja, apenas R$55,00, valor este que já era irrisório para a manutenção dignamente das necessidades de subsistência para a maioria das famílias de trabalhadores brasileiros e com a inflação o valor de compra foi mais baixo ainda.
Em relação ao Governo Bolsonaro e o seu desprezo pela ciência e pelas recomendações da Organização Mundial da Saúde são nítidos, suas mais famosas falas quando questionado sobre o momento pandêmico junto da crise que se abatia e intensificava-se ainda mais no país: “Superdimensionado”, “Gripezinha”, “Brasileiro pula em esgoto e não acontece nada” ,“Eu não sou coveiro”, “E daí, quer que eu faça o que?”, “Cloroquina” e “Tubaína”, “A gente lamenta todos os mortos, mas é o destino de todo mundo”, “É como uma chuva, vai atingir você”, “País de maricas” ,“Se tomar vacina e virar jacaré não tenho nada a ver com isso”, “Chega de frescura e mimimi”, etc. Entre tantas declarações estapafúrdias, o Brasil continua a passos lentos na vacinação da população, com apenas 4,10 % do total, e o governo continua a conduzir o país ao abismo.
Por todos
estes motivos irresponsáveis da gestão do Governo Bolsonaro à frente do Governo
Federal é preciso posicionar-se contra suas medidas antipopulares e de negação
à triste realidade social em que vivem os brasileiros e brasileiras, é preciso
massificar o “Fora Bolsonaro e Mourão”, pela saúde e por vida digna a todos os
brasileiros sem exceção.
O
ANDES-SN e suas seções sindicais defendem a necessidade de lockdown imediato,
com auxílio emergencial e vacina para todos.
“Diante desse cenário, o ANDES-SN, mais
uma vez, se manifesta em defesa da vida acima dos lucros, cobrando um
isolamento social imediato e nacional, com auxílio emergencial digno e a
manutenção dos empregos, para diminuir a circulação de pessoas e,
consequentemente, a disseminação do vírus.
De acordo com a diretoria do Sindicato Nacional, as medidas de contenção da pandemia, colocadas em prática por governos estaduais e municipais e distrital, são fragmentadas e insuficientes, e não configuram efetivamente um lockdown. Muitas vezes limitam-se apenas a ações de redução de danos, que buscam diminuir os índices de contágio somente quando há uma elevada ocupação de leitos hospitalares.” (ANDES-SN – março/2021 – acesso em: https://www.andes.org.br/conteudos/noticia/aNDES-sN-reforca-defesa-de-lockdown-nacional-imediato-com-auxilio-emergencial-e-manutencao-dos-empregos1)
Fontes:
Agência Nacional de Energia Elétrica- ANEEL- Agenda Regulatória 2021-2022 - Agenda Regulatória - ANEEL
ANP. Agência Nacional do
Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis,. Anuário Estatístico Brasileiro do
Petróleo e do Gás Natural 2021.
Associação Brasileira dos
Revendedores de Gás Liquefeito do Petróleo Asmirg-BR,2021.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO
DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2020-2021, (Desemprego Estatística em Dados).
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO
DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2020-2021, (Tabela preço alimentos).
Departamento Intersindical
de Estatística e Estudos Socioeconômicos- (DIEESE) 2015-2021.
Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (IPEA,
2021)
Ministério da Saúde, Brasil,2020-
2021.
Secretarias Estaduais
de Saúde. Brasil, 2020-2021.
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