terça-feira, 15 de dezembro de 2020

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

10 motivos para ser sindicalizado(a) SESUNIPAMPA!

 A SESUNIPAMPA te apresenta 10 motivos para se sindicalizar!    
                                       











RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #6

 A campanha de sindicalização da SESUNIPAMPA apresenta a sexta e ultima página da RETROSPECTIVA 2020!

Confira a RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #6 = Fortaleça seu sindicato! SINDICALIZE-SE!

"Ser professor e não lutar é uma contradição pedagógica" (Paulo Freire) 




segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #5

 A campanha de sindicalização da SESUNIPAMPA apresenta a quinta página da RETROSPECTIVA 2020!

Confira a RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #5 = Um balanço feito pela diretoria da SESU sobre o ano de 2020!

APRENDENDO A LUTAR EM TEMPOS DE PANDEMIA!




Defender os serviços e os servidores públicos e dizer não à Reforma Administrativa!

 


A PEC da Reforma Administrativa

A proposta de Emenda à Constituição 32/2020, chamada como a PEC da Reforma Administrativa é um projeto elaborado pelo governo ultraliberal de Bolsonaro que pretende modificar os dispositivos da Constituição Federal brasileira que tratam sobre a administração pública e dos direitos dos funcionários públicos atuais e futuros, sendo estes pertencentes aos três poderes, o executivo, legislativo e judiciário, e da União, dos Estados e dos Municípios.

O que isso modifica para o conjunto da sociedade brasileira? E porque todos os cidadãos brasileiros devem rechaçar esta proposta? Ela abre brecha para ocorrer o fim dos concursos públicos, assim havendo a possibilidade de nomeação pessoal ou política dos cargos públicos, não mais sendo presada a preparação dos candidatos para ocuparem estes cargos públicos, mas sim o “apadrinhamento político”.


                                       (Imagem: campanha da Adufpel contra a Reforma Administrativa)

A estabilidade do funcionalismo público que para muitos é vista como um “privilégio” também irá acabar, está é a que garante ao funcionário público o seu direito de denunciar ou opor-se a qualquer tipo de abuso ou esquema de corrupção interno nas instituições públicas, assim com a Reforma Administrativa este trabalhador será ainda mais perseguido pelos políticos corruptos inseridos nos poderes públicos.

O horizonte dessa Reforma é de uma catástrofe social para o Brasil e para os brasileiros, e não somente para os servidores públicos. Isso está passando batido”, aponta o professor de Administração Pública e Social da Escola de Administração (EA) da UFRGS, Pedro de Almeida Costa, em entrevista ao ANDES/UFRGS. O docente chama atenção para a instituição do princípio da subsidiariedade. De acordo com ele, o Estado não é mais responsável pela garantia direta de direitos aos cidadãos, mas passa a atuar subsidiariamente em relação a outros atores sociais, como o mercado e a própria sociedade.

A incorporação desse princípio no texto constitucional, segundo Costa, “afeta mais a sociedade do que o serviço público”.  O Estado mínimo passa a ser preceito constitucional, com implicações futuras que não podem ser previstas, mas que vão estar marcadas pela miséria e precarização absolutas, seguidas, provavelmente, de muita violência e repressão.

Para o ensino público, a proposta de PEC mostra que prevalece “uma visão tacanha, que olha para a educação como gasto, e isso, infelizmente, reverbera em vários espaços”, afirma o professor Costa. Basta lembrar os ataques e retrocessos na educação básica em Porto Alegre nos últimos anos. 

E a educação pública?

A educação pública será ainda mais precarizada, diretamente as escolas e universidades públicas, pois os funcionários da educação não terão mais estabilidade financeira e profissional, sendo precarizada as carreiras destes servidores e podendo ser extinta qualquer instituição pública de educação por medida de decreto, isso resultara na precarização deste serviço para a população brasileira. 

                                          (Imagem: campanha da SEDUFSM contra a Reforma Administrativa)

E a saúde? O SUS?

A saúde pública e o Sistema Único de Saúde serão precarizados no âmbito dos hospitais públicos, pois também não haverá mais concursos públicos para a ocupação de vagas nas áreas da saúde pública, também serão pautados pelos “apadrinhamentos políticos” para a contratação de funcionários.


                                           (Imagem: campanha da SEDUFSM contra a Reforma Administrativa)

E o INSS?

O INSS – Instituto Nacional de Seguro Social será um grande órgão público transformado para a política do “toma lá, dá cá”, pois seu funcionamento público também poderá ser organizado a partir de cargos públicos de nomeação política e não mais concursados para a formação de seu contingente profissional.
       Os serviços básicos como exemplo de saneamento, segurança e infraestrutura também serão atingidos com a Reforma Administrativa e seus servidores consequentemente. 

                     (Imagem: campanha da SEDUFSM contra a Reforma Administrativa)

Precisamos defender os serviços públicos!

Atualmente é reconhecido que alguns serviços públicos em diferentes localidades do território nacional não são exemplos de qualidade, pois estes são os resultados de uma política privatista e de sucateamento dos serviços públicos prestados para a grande maioria do povo brasileiro, esta política neoliberal ano após ano, governo após governo busca exterminar com máximo possível do estado brasileiro para dar espaço aos serviços privados e atender o capital. Diante desta realidade fica perceptível que a Reforma Administrativa é mais uma artimanha de um governo inimigo da maioria do povo brasileiro e convicto em destruir o mínimo de bem estar social que ainda sobrou e há parcialmente no Brasil. 

            A Adufpel também possui posição marcada contra a Reforma Administrativa, e pontua que é preciso organização dos servidores e da população em geral para defender os serviços públicos. Segundo a presidente da seção sindical, Celeste Pereira, “Precisamos compreender que a reforma administrativa não veio para gerar mais empregos, nem as reformas da previdência e trabalhista, e sim para favorecer o mercado financeiro e os grandes empresários do setor privado. O que teremos com essas reformas é a retirada de direitos básicos da população no âmbito das políticas públicas (de saúde, educação e assistência social, entre outras), em que pese terem sido elas que nos garantiram um mínimo de aporte neste momento pandêmico. O nosso desafio é construir a luta em defesa dos direitos da classe trabalhadora, para que os recursos públicos sejam destinados aos serviços públicos e contra a reforma administrativa. Precisamos estabelecer uma agenda que englobe a defesa dos direitos trabalhistas, que contemple as demandas dos trabalhadores que estão na informalidade e que ponha em xeque o discurso do governo que busca confrontar trabalhadores formais e informais, como se estivessem em lados opostos, assim como  servidores (RJU) e celetistas. Nossa única alternativa é a luta!” 

Nas ruas e nas redes: Sedufsm contra a reforma

Como forma de sensibilizar a categoria docente e a comunidade de Santa Maria a se mobilizarem contra a reforma administrativa, a Sedufsm foi às ruas, aos departamentos e às redes sociais. Em meio à pandemia, a seção sindical organizou, junto a diversas outras entidades representativas de servidores públicos, uma carreata no dia 30 de setembro, data indicada nacionalmente como de luta contra a reforma. A mobilização, que saiu do campus da UFSM em Camobi, percorreu a cidade de uma ponta a outra, passando pela região central e bairros periféricos.

Mas, além de conversar com a população, era necessário fazer uma buscativa mais orgânica junto aos docentes da base. Dessa forma, o sindicato realizou reuniões virtuais com todos os centros e departamentos da universidade, totalizando 15 encontros que, além da presença de docentes da base e de dirigentes sindicais, também tiveram a participação da assessoria jurídica, que esclarecia detalhes técnicos sobre a reforma administrativa (cuja primeira fase está prevista na Proposta de Emenda à Constituição – PEC 32/20).

Outras ações realizadas pela seção sindical foram a construção de moções de repúdio à reforma, encaminhadas à Câmara de Vereadores de Santa Maria e à Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, para apreciação de vereadores e deputados. Para engajar ainda mais a categoria, o sindicato elaborou um abaixo-assinado contra a reforma, disponibilizando-o num espaço de destaque no site – onde também é possível encontrar os endereços eletrônicos de deputados e senadores, para os quais os docentes podem enviar um modelo de texto contrário à reforma.

Tendo por mote a rejeição intransigente à reforma, mas também a defesa mais ampla dos serviços públicos, a Sedufsm encampou a campanha “Proteja o que é seu. Defenda o serviço público. Contra a reforma administrativa”, que se desdobrou em diversas ações: outdoors pela cidade, entrevistas em rádios e canais de televisão locais, vídeo-animação, filtro de facebook, reportagens e cards para redes sociais.

 

                     (Imagem: campanha da SEDUFSM contra a Reforma Administrativa)

A SESUNIPAMPA e a REFORMA ADMINISTRATIVA

 “A Reforma administrativa do governo Bolsonaro é ultraliberal pois quer reduzir a capacidade do Estado em regular a sociedade e construir alternativas de inclusão social, repassar serviços públicos para o mercado e destruir o trabalho do servidor público e os próprios serviços públicos. Dessa maneira o Estado Social construindo em 1988 na constituição social está fortemente ameaçado o que atinge diretamente a população brasileira que será cada vez lançada mais a sua sorte: com aposentadoria precária, emprego precário e agora um Estado precário que vai agudizar a desigualdade social e a concentração de renda. Neste sentido essa reforma vai afetar diretamente o acesso, o funcionamento e a qualidade da educação pública, gratuita e de qualidade pois em conjunto com os efeitos da PEC 095/16 não haverá mais concursos públicos, não haverá estabilidade para as novas gerações de funcionários e não haverá recursos o suficiente para dar conta das crescentes necessidades sociais. Assim ser contra reforma é lutar por uma vida digna e com qualidade de vida e contra exclusão social que est ano bojo de tal processo” (Cesar Beras, presidente da SESUNIPAMPA)

 Por isso chamamos a todo o conjunto de trabalhadores dos serviços públicos e demais cidadãos brasileiros a dizer: NÃO À REFORMA ADMINISTRATIVA! NÃO AO FIM DOS DIREITOS DOS BRASILEIROS!    

 


Diretoria do ANDES repudia ofensas contra docentes das instituições de ensino superior

Confira nota da Diretoria do ANDES-SN em repúdio às ofensas do jornalista Augusto Nunes contra docentes das instituições de ensino superior.



sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #4

A campanha de sindicalização da SESUNIPAMPA apresenta a quarta página da RETROSPECTIVA 2020!

Confira a RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #4 = A nossa Assessoria Jurídica e as ações de 2020.

SESUNIPAMPA NA LUTA DIÁRIA POR UMA CARREIRA DIGNA!




quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

NOTA 05/2020 SESUNIPAMPA

Confira a nota 05/2020 da SESUNIPAMPA sobre a portaria emitida pelo MEC referente a volta as aulas presenciais em janeiro de 2021. 



RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #3

A campanha de sindicalização da SESUNIPAMPA apresenta a segunda página da RETROSPECTIVA 2020!

Confira a RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #3 = A participação da SESU nas diversas instâncias, a realização de eventos e a busca pelo fortalecimento da luta!

FORTALECENDO A DEFESA DOS DIREITOS DOCENTES!



Assessoria Jurídica do ANDES-SN emite nota técnica referente a portaria do MEC que tratava do retorno das aulas presenciais

Confira a Nota Técnica da Assessoria Jurídica Nacional (AJN) Análise da Portaria nº. 1.030, de 1º de dezembro de 2020. Retorno às atividades universitárias presenciais. Aspectos constitucionais. Limitações fáticas e jurídicas à aplicabilidade da Portaria.









quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Diretoria do ANDES repudia portaria do MEC que orienta retorno das aulas presenciais em janeiro

Confira a nota da  Diretoria do ANDES-SN de repúdio à Portaria nº 1030/2020 - GOVERNO PÕE NOSSAS VIDAS EM RISCO.



RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #2

A campanha de sindicalização da SESUNIPAMPA apresenta a segunda página da RETROSPECTIVA 2020!

Confira a RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #2 e as notas, matérias e campanhas que atuamos e protagonizamos durante este ano. 

Fortalecendo e potencializando a comunicação com a base!



terça-feira, 1 de dezembro de 2020

RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #1

A campanha de sindicalização da SESUNIPAMPA avança em suas diversas etapas. Como anunciado na semana passada, hoje daremos inicio a publicação das paginas da nossa RETROSPECTIVA 2020!

Confira a RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #1

Fortalecendo a democracia na base e nas lutas nacionais: Assembleias e mobilizações realizadas.

Na primeira página da retrospectiva, você confere nossas ações de mobilização e também nossa participação nas lutas nacionais:




sexta-feira, 27 de novembro de 2020

RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA

2020 está chegando ao fim e a SESUNIPAMPA inicia na próxima segunda-feira (30) a apresentação de sua retrospectiva!

Muitos avanços, enfrentamentos e resistência estão expressadas nos próximos cartazes. ✊💪

#sesunipampa #Retrospectiva #Retrospectiva2020



sexta-feira, 20 de novembro de 2020

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Informe rápido SESUNIPAMPA: Assembleia docente de 16 de novembro

 


Informe rápido SESUNIPAMPA

Assembleia docente de 16 de novembro

 

PAUTA E ENCAMINHAMENTOS 

1)      Lançamento da campanha de filiação 2020

·         Lançada campanha de sindicalização com a presença de Antonio Gonçalves, presidente do ANDES-SN e Eduardo Chagas, direção do SindiPampa.

·         “A gente verifica o quão é importante o trabalho de base, não adianta pensar na super estrutura do sindicato, fazer ótimos encontros, atividades, congressos, tirar as melhores resoluções, se a gente não for capaz de colocar a nossa base em movimento” (Antonio Gonçalves)

·         “Ser professor e não lutar é uma contradição pedagógica” (Paulo Freire)

 

2)      Situação das progressões e encargos docentes 

ENCAMINHAMENTOS

·         Que a categoria lute por uma normatização (retroativa ao primeiro e segundo semestre de 2020) sobre os encargos docentes e as progressões para os tempos de exceção (ensino remoto): necessidade de duplicação da carga horaria, de aproveitamento do planejamento das atividades letivas e de medidas que atenuem a excessiva e estafante atividade remota

·         Lutar na atual proposta de encargos docentes(minuta) pela inclusão dos programas de residência e das especializações lato sensu e pelo lançamento e reconhecimento no sistema de toda a carga horaria realmente executada e não somente a carga formal de 40 horas.

·         Encaminhar a promoção da execução provisória da Ação Coletiva das progressões e promoções docentes.

 

Ponto de Pauta inserida em assembleia: Situação dos tradutores e intérpretes de Libras da UNIPAMPA

Encaminhamentos: 

·         Acompanhamento e apoio permanente “Com precarização não há inclusão de surdos!”


3)      Aprovação calendário eleitoral e definição da comissão eleitoral

FICOU PARA PROXIMA ASSEMBLEIA

4)      Avaliação da pauta de lutas

FICOU PARA PROXIMA ASSEMBLEIA

 

5)      10ª CONAD – dia 1(16:00) - Posse da nova diretoria do ANDES 

DELEGADO: Cesar Beras – campus São Borja
1ª suplente – Gabriel Chati – Campus Jaguarão
2ªsuplente – Rafael Cabral Cruz – Campus são Gabriel


terça-feira, 17 de novembro de 2020

Campanha de sindicalização SESUNIPAMPA: Uma breve história sobre o sindicalismo. Sindicalize-se! Vamos fazer parte dessa história.

 


Dando continuidade à campanha de sindicalização que iniciou ontem (16 de novembro), a SESUNIPAMPA apresenta um pequeno artigo sobre a história do sindicalismo, buscando trazer a categoria uma reflexão sobre os avanços e contribuições que os sindicatos proporcionaram e ainda proporcionam na luta por direitos. Confira! 

UMA RESPOSTA AO CAPITALISMO

A história do sindicalismo parte desde o avanço na Revolução Industrial e do desenvolvimento do sistema capitalista no mundo, com início por meados do século XVIII, havendo o fortalecimento da burguesia e ocasionando o êxodo rural de milhares de trabalhadores e trabalhadoras para os centros urbanos por consequência da elevação dos latifúndios, expulsão de camponeses do campo e o desemprego, isso causou o surgimento de um proletariado urbano industrial e precarizado que vendia sua força de trabalho nessa nova indústria para uma patronal.

A PRECARIZAÇÃO DA VIDA HUMANA!

As condições de vida deste proletariado eram as piores, pois nas cidades não havia o mínimo possível de infraestrutura básica de sobrevivência, e no que tange ao âmbito do trabalho não existia nem um tipo de organização na defesa destes trabalhadores e trabalhadoras, o trabalho infantil era liberado a partir dos 6 anos de idade, as condições de saúde e segurança no trabalho eram inexistentes, as jornadas de trabalho variavam de 16 à 18 horas diárias e os salários eram miseravelmente um valor irrisório para subsistência destes trabalhadores e suas famílias.  

CRIANDO OS INSTRUMENTOS DE DEFESA, RESITENCIA E PROJETO DA CLASSE TRABALHADORA!

Neste contexto é que surgem os Sindicatos, organizações funcionando como uma ferramenta de luta dos trabalhadores para que estes através dela reivindicassem melhores condições de trabalho, salariais e de vida. Os sindicatos foram duramente reprimidos e proibidos de funcionarem legalmente ao redor do mundo até os anos finais do século XIX, isso sendo motivado diretamente pela perseguição política do estado e da burguesia, pois esta organização entrava em choque direto com os interesses do poder vigente e trazia uma nova forma de enfrentamento ao sistema capitalista que consolidava-se cada vez mais, esta forma foram as massivas greves e paralisações nas linhas de produções de fábricas e serviços.

 Esta tática tornou-se um marco para a história mundial dos trabalhadores e trabalhadoras, assim como do sistema capitalista, pois provou a importância e o elemento chave que é o trabalhador para a geração da riqueza para a patronal e burguesia, sem este trabalhador ou trabalhadora não há produção.

(Campanha da SESUNIPAMPA contra a Reforma Administrativa e em defesa da classe trabalhadora)

        Com o avanço do desenvolvimento da sociedade moderna outras categorias para além do operariado fabril organizaram-se e também fundaram suas organizações sindicais para reivindicarem seus direitos e terem força nas lutas sociais que permeiam o tecido social, como exemplo os sindicatos docentes que lutam por melhores condições de trabalho e por uma educação de qualidade e digna. 

E NO BRASIL... O SINDICALISMO SE FORMA NA CONSTRUÇÃO DA RESITENCIA E DA DEMOCRACIA!

 A origem do sindicalismo no Brasil se dá entorno da virada do século XIX para o século XX, com o fim da escravidão e o acentuamento da mão de obra imigrante, muitos destes com antigas ligações na Europa de tendências ideológicas anarquistas e socialistas, no Brasil começam a organizarem-se em pequenas associações de trabalhadores e nestas eram tratados problemas do trabalho e da vida social deste proletariado. No Brasil os problemas relacionados à não garantia de direitos trabalhistas e de segurança eram acentuados e as jornadas de trabalho chegavam durar até 17 horas diárias.

A partir de 1930 temos de forma massiva a acentuação dos movimentos sindicais brasileiros, com Vargas temos o reconhecimento desse movimento, porém os direitos e liberdades sindicais ficam manipuladas e vedadas ao controle estatal e de seu governo, aquelas entidades que discordavam de tal situação foram severamente perseguidas e atacadas pelas forças repressivas do governo. Após este período no Brasil novamente se tem as liberdades políticas e democráticas garantidas para estas entidades que começam a protagonizar grandes lutas e embates por direitos sociais no país, como exemplo as reivindicações pelas reformas na área agrária, tributária, eleitoral, bancária, urbana e educacional.


(Campanha da SESUNIPAMPA de mobilização da categoria docente contra os ataques do governo federal)

 Até meados de 1964 os sindicatos dispunham de suas liberdades, após 1964 o Golpe Civil Militar novamente caça os direitos de organização dos trabalhadores e a legalidade dos sindicatos de funcionarem. Nem por isso os sindicatos desistiram da luta, mesmo tendo duras perdas de seus militantes vitimados pela ditadura, a partir de 1968 temos novamente os sindicatos protagonizando grandes mobilizações, principalmente no ABC paulista.

Os sindicatos tiveram grande importância na redemocratização brasileira e após duras perdas e incansáveis lutas no ano de 1985 se tem o fim da Ditadura Cívico-Militar no Brasil.

Fica evidente a importância histórica dos sindicatos e dos movimentos sindicais ao longo do desenvolvimento da vida humana, na defesa da dignidade e dos direitos dos trabalhadores, assim como pela busca de uma nova sociedade para além da exploração do trabalho e alienação dos seres humanos.     

E NA UNIPAMPA JÁ SÃO 12 ANOS DE UM SINDICATO AUTONOMO E DE LUTAS!!!

 

Em 21 de fevereiro de 2008 nascia SESUNIPAMPA, na época tendo como presidente professor Alessandro Bica, do campus Bagé, como diziam uma conquista real dos professores de uma universidade nova e de realidade multicampi e que tinha todos o campi representados, nos 13 cargos da diretoria. Alegrete, Bagé, Caçapava do Sul, Dom Pedrito, Itaqui, Jaguarão, São Borja, São Gabriel, Santana do Livramento e Uruguaiana. Compunham a chapa (única) “Ousadia e Liberdade”. Diziam ainda “A partir de agora estamos todos mais fortes!

E tinham razão, já são 12 anos de luta onde a SESUNIPAMPA mobiliza a base docente, debate e encaminha de forma democrática suas necessidades e seus diretos, luta em nível nacional realizando greves e mobilizações afirmando a universidade pública e gratuita, informa, cobra, discute mas principalmente sente junto com a categoria o dia adia de trabalhar na campanha e na fronteira oeste.

É nessa região rica em história, de economia assentada principalmente na lida do campo e empobrecida pelos sucessivos modelos econômicos, que a SESUNIPAMPA vai atuar transformando mais uma irresponsabilidade das elites em uma ação consequente, capaz de contribuir para o desenvolvimento do povo pampeano.” – Manoel Luis Martins da Cruz (Maneca) – 1ª secretário da regional Rio Grande do Sul do ANDES-SN – Março de 2008

 

E AI? VAMOS CONTINUAR ESSA HISTÓRIA!

 

 

                                                            (Arquivo histórico da SESUNIPAMPA)

Nesse sentido, a SESUNIPAMPA convida a categoria a refletir sobre a contínua construção do sindicato que representa os docentes da UNIPAMPA, e que façam parte desse processo democrático com a finalidade de defender os direitos trabalhistas já adquiridos e lutar pelos que ainda não foram!