quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

NOTA PÚBLICA DA DIRETORIA DA SESUNIPAMPA - Apoio Técnicos Administrativos


NOTA PÚBLICA DA DIRETORIA DA SESUNIPAMPA


A direção da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal do Pampa – SESUNIPAMPA – apoia o movimento de greve construído pelos Técnicos Administrativos de nossa universidade. Num momento de desmonte dos serviços públicos e da educação pública, o movimento paredista desta categoria posicionou-se corajosamente contra a PEC 55 que ameaça a existência da nossa universidade e as outras do país. Enquanto isto, a reitoria calou-se e não posicionou-se perante este estado de calamidade social imposto pelo governo ilegítimo de Michel Temer. Somos contra o corte de ponto destes e destas colegas e contra qualquer retaliação aos servidores e servidoras. O direito de greve esta previsto na Constituição de 1988. Nos posicionamos contra qualquer tentativa de imposição de recuperação das horas não trabalhadas, e que ataquem a autonomia política destes e destas servidoras. Reafirmamos o apoio as e os colegas, na continuidade da unidade de luta de todas as categorias pela educação pública, gratuita, laica e de referência social.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

RELATO DA PARTICIPAÇÃO DA SESUNIPAMPA NO ATO UNIFICADO DO DIA 29 DE NOVEMBRO

No ato unificado entre trabalhadores, estudantes e movimentos sociais, contra a PEC 55, que aconteceu em Brasília no último dia 29 de novembro, a direção da SESUNIPAMPA esteve presente com o professor Guinter Tlaija Leipnitz. Agradecemos mais uma vez à Regional–RS do ANDES-SN pelo seu apoio financeiro e logístico para garantir nossa presença neste importante dia de lutas. Abaixo, segue o relato do professor Guinter.

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“Na última terça feira, dia 29 de novembro, milhares de trabalhadores, estudantes e integrantes de movimentos sociais, vindos de todo o Brasil, realizaram um grande ato na Esplanada dos Ministérios em Brasília para protestar contra a aprovação da PEC 55, que congela por 20 anos os gastos primários da União, especialmente em setores como Saúde e Educação. Uma multidão colorida, majoritariamente com a cara da juventude brasileira, protagonista das ocupações em todo o território nacional, estava lá para fazer ouvir a sua voz diante do Congresso. Mesmo com o país em choque, absorvendo os primeiros impactos da tragédia que acometeu o avião da Chapecoense, o Senado Federal não teve nenhum pudor em seguir adiante com o primeiro turno da votação da ‘PEC do Fim do Mundo’.

A manifestação, que, de acordo com estimativas do ANDES, contou com mais de 30 mil pessoas (como há muito não se reunia em Brasília em termos de uma marcha unificada de entidades sindicais e movimentos sociais), teve início em frente ao prédio do MEC. Ali, todos tiveram a oportunidade de ouvir uma fala de Maria Lucia Fatorelli, da Auditoria Cidadã da Dívida. Ela alertou mais uma vez sobre o futuro tenebroso que a aprovação da PEC significará em termos do investimento público nas áreas sociais, e como a PEC deixa intocado o sistema do pagamento da dívida pública brasileira, que devora a maior fatia do orçamento da União anualmente para garantir a remuneração de banqueiros, rentistas e especuladores.

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Depois disso, as diferentes entidades sindicais, coletivos e movimentos sociais, se agruparam na rua para marchar até o Congresso. A multidão animada gritava palavras de ordem contra o governo e a PEC. Chegando no gramado em frente à rampa de acesso e ao espelho d’água, encontramos a “Casa do Povo” fechada ao povo, cercada por um forte esquema de segurança encabeçado pela Tropa de Choque da Polícia do Distrito Federal. Cerca de 15 minutos depois de ocupar o gramado, exigindo a rejeição da PEC por parte do Senado, recebemos as boas vindas com bombas e gás lacrimogênio lançados pela Polícia. Grande parte dos manifestantes começou a dispersar, em pânico com a reação policial.

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A partir daí, a Esplanada dos Ministérios transformou-se em uma praça de guerra poucas vezes vista na história da Capital Federal. Vidros foram quebrados, carros ateados em fogo, e uma viatura da polícia foi virada por manifestantes. A ação policial foi, no entanto, desproporcional, seguindo uma prática de repressão aos movimentos sociais que remonta à época da ditadura, aplicando métodos que representam o mesmo que ‘esmagar moscas com um martelo de pilão’. O carro de som do ato foi encurralado e alvejado com gás; helicópteros lançavam bombas do céu. Há imagens, vídeos e relatos de muitas pessoas feridas com as balas de borracha e os estilhaços, desacordadas, e mesmo desparecidas, sendo em sua maioria estudantes. A Polícia e a imprensa falam em 'vandalismo' por parte da gente que se manifestava, mas silenciam sobre a violência física desencadeada contra a juventude e os trabalhadores, a violação dos direitos sociais e o comprometimento do futuro do país com as consequências da PEC.

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Apesar de ter se tornado mais um episódio de violenta repressão do Estado contra sua população, o ato do dia 29 demonstrou que há sim setores da sociedade dispostos a não entregar de mão beijada os direitos conquistados a duras penas por gerações que nos antecederam, e que foram consubstanciados na Constituição Cidadã de 1988. Também, ficou evidente que o movimento docente só tem força quando se integra aos demais movimentos sociais, reconhecendo-se como trabalhadores e servidores públicos com causas em comum. Precisamos fortalecer a luta e não esmorecer. A PEC 55 ainda passará pelo segundo turno no senado, no dia 13 de dezembro. Mesmo sendo aprovada, a luta não cessa no final do ano: 2017 será um período de intensas lutas com o avanço do processo de golpe em curso no país. É fundamental que todos estejamos prontos para defender nossas condições de trabalho, a produção de conhecimento autônomo, e o direito à Saúde e Educação com o devido investimento público.”

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Paralisação 29 novembro

Colegas docentes.
Como aprovado em última assembleia, amanhã, dia 29 de novembro é mais um dia de lutas e paralisações.
O Senado estará votando a PEC 55 (antiga 241) que dentre outras questões, congelará as verbas para a saúde e educação, atacando os serviços públicos drasticamente.
Haverá uma grande manifestação em Brasília, sendo que a SESUNIPAMPA estará lá.
Na UNIPAMPA, orientamos que a categoria de forma unificada com outros servidores e estudantes, realizem um dia de paralisação e intensa mobilização, como indicado na última assembleia.
Só a luta muda a vida!
Saudações sindicais,
Diretoria da SESUNIPAMPA

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Calendário Paralisações

Colegas docentes.
Na última assembleia a categoria votou pela paralisação e mobilização nos dias 25 (Dia Nacional de Paralisação e Mobilização) e 29 de novembro (1º turno PEC 55 no Senado Federal), e também no dia 13 de dezembro (2º turno da PEC 55 no Senado Federal). 
Portanto, orientamos aos docentes dos diferentes campi que construam atividades de mobilização nestes dias de paralisações e que sejam realizadas de forma unificada com as outras categorias de servidores e movimentos, como o estudantil. 
Contra a PEC 55 e a reforma do ensino médio!
Nesta sexta (25 de novembro) e na próxima terça (29 de novembro), a categoria docente da UNIPAMPA estará em luta!
Saudações sindicais,
Diretoria da SESUNIPAMPA

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Relato da assembleia do dia 16 de novembro

Colegas docentes,

No dia 16 de novembro foi realizada, por videoconferência, a assembleia da categoria docente, convocada pela SESUNIPAMPA. Estiveram presentes colegas dos campi Bagé, Itaqui, Jaguarão, Santana do Livramento, São Borja, São Gabriel e Uruguaiana.

A assembleia iniciou-se às 17:30, tendo como pauta os seguintes pontos: 1) Informes; 2) Pauta do Movimento Docente; 3) Deliberação sobre indicativo de greve aprovado para o dia 21/11; 4) Encaminhamentos.

Nos informes, cada campus produziu um relato de suas atividades de mobilização no último dia 11, data de paralisação nacional. De modo geral, as atividades realizadas procuraram se unificar com a mobilização de companheiras e companheiros da Educação e do serviço público estadual e municipal. Também foi dado um informe de âmbito nacional, pelo presidente da Seção, que participou de uma série de reuniões do ANDES-SN em Brasília, a respeito do movimento docente nas instituições federais de ensino, com muitas seções deliberando sobre indicativo de greve ou já aprovando o desencadear do movimento paredista.

Em seguida, passou-se ao ponto de pauta do movimento docente, no qual debateu-se a questão da conjuntura nacional, especialmente em relação ao âmbito da Educação Pública e ao que está em jogo com a aprovação da PEC 55, em tramitação no Senado. A maioria dos colegas que se manifestaram argumentou acerca das consequências nefastas da PEC para a Educação e os serviços públicos em geral, e a universidade em particular, cujo orçamento este ano foi duramente impactado pelos cortes, e que, mesmo sem considerar a possível aprovação da PEC, sofrerá ainda maiores cortes pelas sinalizações do governo federal. Os mesmos colegas apontaram a necessidade da realização da auditoria da dívida pública, mecanismo previsto na Constituição, como solução que poderia garantir bilhões de reais aos cofres públicos e evitar o aprofundamento do sucateamento dos serviços públicos e da precarização do trabalho docente com a aprovação da PEC. Assim, defenderam a greve como melhor instrumento de luta para resistir a este cenário. No entanto, alguns colegas, embora concordando em relação à gravidade do cenário com a aprovação da PEC, manifestaram sua contrariedade em relação ao desencadear da greve, afirmando que esta medida gera mais desgaste do que ganhos. Houve uma defesa da realização de manifestações pontuais por parte da categoria, sem desencadear o movimento paredista. Outras falas contrárias à greve apenas trataram daquilo que entendem como problemas deste instrumento de luta, sem fazer o debate sobre a pauta do movimento docente ou apontar formas alternativas de mobilização.

No ponto seguinte, tratou-se da deliberação sobre indicativo de greve docente aprovado para o dia 21/11 na Unipampa. Primeiro, a mesa tratou de elucidar como seria encaminhada a votação. Depois, foi realizada a votação da proposta, tendo o seguinte resultado: 83 docentes contrários à deflagração da greve a partir do dia 21 de novembro, 56 favoráveis e 13 abstenções.

No último ponto, de encaminhamentosfoi colocada em regime de votação a proposta de adesão da categoria docente aos dias de paralisação previstos no calendário nacional de lutas: 25 e 29 de novembro e 13 de dezembro (sendo os dias 29 e 13 as datas previstas para votação da PEC 55 no Senado, em primeiro e segundo turno). A maioria presente aprovou a adesão a estes dias de paralisação (82 votos favoráveis, 5 contrários e 5 abstenções). Sem mais a tratar, a assembleia foi encerrada às 19:30.

Saudações sindicais,Diretoria da SESUNIPAMPA

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

URGENTE ASSEMBLEIA DOCENTE SALA RNP ALTERADA

Colegas.
A sala RNP para a assembleia de hoje às 17h será a 0220. E não a 0660 como havíamos divulgado.
Saudações sindicais,
Diretoria da SESUNIPAMPA

sábado, 12 de novembro de 2016

ASSEMBLEIA DOCENTE 16 NOVEMBRO 17:30H

Colegas docentes,

Segue convite para os/as filiados/as desta Seção Sindical e demais docentes  para assembleia geral no dia 16/11, às 17:30h, que será realizada via vídeo-conferência (Sala RNP 0660), com a seguinte pauta:

  1. Informes
  2. Pauta do movimento docente
  3. Deliberação sobre indicativo de greve aprovado para o dia 21/11
  4. Encaminhamentos
Pedimos àqueles campi que não tenham representação sindical docente, que entrem em contato conosco para viabilizarmos a participação. 
Por favor, agendem suas salas de videoconferência.
Contamos com todos os e as colegas!
Em anexo o modelo da lista de presença.
Qualquer dúvida, favor entrar em contato com este email da Seção Sindical.
Saudações sindicais,
Diretoria da SESUNIPAMPA

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Cartilha contra o assédio, opressões étnicoraciais e de gênero

Colegas docentes.
Agregando maiores informações para a categoria, enviamos abaixo o link da cartilha do ANDES-SN contra o assédio moral.
Tb enviamos o linkl da cartilha da luta contra as opressões étnicoraciais e de gênero.
Saudações sindicais,
Diretoria da SESUNIPAMPA

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

RELATO ASSEMBLEIA DOCENTE 9 NOVEMBRO

Colegas docentes.
Hoje foi realizada a assembleia da categoria.
Como pontos de pauta haviam: 1-Informes; 2-Adesão ao Dia Nacional de Paralisação; 3-Encaminhamentos. 
Estiveram presentes os campus Jaguarão, São Gabriel e Bagé.
A categoria decidiu aderir à data nacional paralisando as atividades no dia 11 de novembro engajando-se junto às outras categorias de servidores públicos na luta contra a PEC 55 (antes PEC 241).
Indicamos a categoria docente de todos os campus que busquem realizar atividades de mobilização junto aos discentes, técnicos administrativos e outras categorias de servidores públicos, unificando a luta. Atividades estas que de preferência sejam nas ruas das cidades onde estão sediados os campus.
Saudações sindicais, 
Diretoria SESUNIPAMPA

NOTA DA DIRETORIA DA SESUNIPAMPA SOBRE CONJUNTURA NACIONAL E CONSTRUÇÃO DE GREVE

NOTA DA DIRETORIA DA SESUNIPAMPA SOBRE CONJUNTURA NACIONAL E CONSTRUÇÃO DE GREVE

No último período, a sociedade brasileira tem atravessado uma das situações políticas mais cruciais de sua história recente. Os acontecimentos deste ano refletiram o avanço da onda conservadora, e foram decisivos na derrubada do governo Dilma através do impeachment. Este processo revelou-se extremamente questionável em termos de legitimidade jurídica, forçado por alianças políticas escusas entre a grande mídia, o alto empresariado, setores da classe média, o poder Judiciário e o Parlamento.

Se esta destituição ilegítima do governo anterior é caracterizada por muitos como um golpe, o certo é que este não se resume ao impeachment: os mesmos setores que o promoveram agora sustentam o governo de Michel Temer para aprofundar o retrocesso das liberdades democráticas e dos direitos sociais (alguns mesmos iniciados antes do impeachment, ainda no governo Dilma, a exemplo da aprovação da “Lei Antiterrorismo” e da proposição da PLC 257). Aproveitando-se da situação de assumir o poder como consequência da deposição da presidenta eleita (o que, paradoxalmente, o livra de ter que responder a alguma base eleitoral), Temer e seus associados foram incumbidos de realizar o “trabalho sujo”, a serviço da alta burguesia nacional (representada pela FIESP e outras entidades patronais), estabelecendo ataques intensivos a diretos sociais como Educação e Saúde Pública, Previdência Social e CLT, o que configura, de modo mais profundo e histórico, um golpe injustificável na Constituição Cidadã de 1988.

Medidas extremas não faltam no que tange à Educação. A Medida Provisória 746/16, conhecida como “Reforma do Ensino Médio”, enfraquece a formação escolar ao tornar não mais obrigatório aos alunos matérias como Artes, Educação Física, Sociologia e Filosofia, além de fragilizar a já vilipendiada formação de licenciatura, ao permitir que pessoas de “notório saber” possam atuar como educadores. Projetos de lei que circulam nos órgãos legislativos de âmbito municipal, estadual e federal (inclusive já tendo sido aprovados em algumas localidades) inspirados no Programa “Escola Sem Partido” visam ao impedimento de qualquer formação crítica dentro das salas de aula, criando condições para a perseguição política e o indiciamento legal de educadoras e educadores, intenções escondidas sob o frágil argumento de combater a “doutrinação política, partidária e ideológica” nas escolas.

Já a PEC 55/16 (antiga PEC 241, já aprovada na Câmara) atinge frontalmente as condições de realização de uma Educação Pública de qualidade, mas não apenas esse setor. Ao congelar os gastos públicos por 20 anos, limitando o orçamento anual das esferas do Estado sempre aos gastos do ano anterior corrigidos pelo IPCA (na verdade, o governo estimará um valor para a inflação para construir os projetos da LDO e lei orçamentária), a medida propiciará grande sucateamento dos serviços oferecidos pelo Estado, pois ela desvincula as despesas com Saúde e Educação do percentual da receita de impostos, previstas no texto constitucional.

Os prováveis efeitos, em caso de aprovação da PEC, já estão sendo divulgados por diferentes instituições. O DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) utilizou a regra prevista pela PEC para calcular qual seria o orçamento de educação e saúde públicas desde 2002, caso a proposta tivesse em vigor em 2001. Os números são alarmantes. No ano de 2015, por exemplo, ao invés dos R$ 75,6 bilhões que foram investidos em educação, as medidas previstas na PEC fariam com o que o orçamento fosse de R$ 29,6 bilhões – uma redução de R$ 46 bilhões. De 2002 para 2015, as regras da PEC fariam com que o orçamento da educação acumulasse perdas de R$ 268,8 bilhões – o que representaria um corte de 47% em tudo o que foi investido em educação nesses 14 anos.

Os efeitos da PEC sobre o futuro da universidade pública brasileira são tão nefastos que estão obrigando aos seus dirigentes – de diferentes matizes e simpatias políticas - a manifestarem-se publicamente em relação a tal medida.Na UFRJ, o reitor Roberto Leher há tempos expôs o perigo de suas consequências para a Educação como um todo. Já na UFRGS, o reitor Rui Oppermann tornou público o impacto material da redução do orçamento, o que impediria o crescimento da universidade nos últimos dez anos (caso estivesse em vigor desde 2006). Na UNIPAMPA, na última reunião do CONSUNI, os conselheiros também aprovaram moção de repúdio à PEC, demonstrando seu caráter terrível para a manutenção da universidade.

Aliás, a PEC incidirá sobre um cenário no qual nossa universidade já agoniza financeiramente, assim como todas as outras universidades públicas brasileiras. Na primeira metade de 2016, a reitoria repassou os cortes orçamentários que atingiram os 44% das verbas de custeio. As consequências foram perversas, a exemplo da demissão de dezenas de trabalhadores e trabalhadoras terceirizadas. Para este ano o MEC apontou em reunião com a ANDIFES o acúmulo de cerca de 8% de corte em relação ao do ano passado, sem recuperar o índice da inflação, que ficou em 10%, o que prevê mais cerca de 20% de cortes para o ano que vem. O orçamento que já havia caído pela metade, sofrerá ainda maior corte (e isto sem levar em conta os efeitos da PEC, uma vez aprovada). Sabemos que a matriz orçamentária para PLOA 2017 (custeio e capital) proposta pela nossa universidade não será executada pelo governo, que estimou em 60% a menos do que requerido. Ou seja, nossa universidade viverá de forma agudizada a precariedade, o que afetará drasticamente nosso cotidiano de trabalho.

Ao contrário do que têm apregoado governo, imprensa, lideranças e entidades empresariais, que apresentam esses “remédios amargos” como imprescindíveis para tirar o país da “crise”, existem muitas alternativas.Desde há algum tempo, o ANDES-SN e outras entidades sindicais e movimentos sociais têm realizado campanha pela auditoria da dívida pública (prevista na Constituição), que consome anualmente quase metade do orçamento do Estado e garante o enriquecimento de banqueiros e de outros especuladores. Se a dívida fosse auditada, e comprovada sua ilegalidade, ao menos em parte (conforme sustentam estudos e aponta a própria CPI da Dívida, finalizada em 2010), bilhões de reais ficariam nos cofres públicos, e logo, poderiam ser investidos na Educação e Saúde, sem prejuízo nas contas. Outras medidas como a taxação das grandes fortunas (também prevista na Constituição), uma vez aplicadas, também representariam importantes somas para o orçamento da União e dos estados.

O sinal ainda não está fechado, a luta ainda não está perdida. As ocupações em escolas, institutos federais e universidades, protagonizadas por estudantes de todo o Brasil, têm demonstrado o quanto é necessário resistir e lutar pelo seu futuro. Esses jovens têm enfrentado, ora o silêncio, ora a depreciação, por parte da imprensa em relação ao movimento, a fúria de pais e alunos com compreensão limitada da situação, e especialmente, a atuação violenta das forças repressivas do Estado e de grupos neofascistas que tentam acabar com as ocupações pela força bruta. Técnicos de muitas universidades já estão em greve, e docentes começam a preparar-se para o desencadear do movimento paredista, que tem, como principal bandeira, a luta contra a PEC 55.

Desse modo, o quadro que enfrentamos é extremamente adverso, ao mesmo tempo em que é decisivo para nosso porvir. A greve que se anuncia será um movimento defensivo. Não estão pautados aumentos salariais ou modificações na carreira, e sim, a defesa de direitos fundamentais – inclusive do direito à greve e à livre manifestação – gradativamente minados por um regime que está em uma transição regressiva de uma democracia frágil (coroada pela Constituição de 1988) para outra coisa diferente disso. O que está em jogo é o nosso futuro, enquanto educadores, produtores de conhecimento autônomo, trabalhadores, usuários dos serviços públicos de responsabilidade do Estado brasileiro, ou seja, como cidadãos titulares de direitos sociais. Vamos abrir mão, durante dias, talvez meses, de um pouco do nosso conforto, da normalidade de nosso cotidiano de trabalho, da preocupação em cumprir o calendário, do gozo de nossas férias no período anteriormente planejado, em nome de não abrir mão de tudo isso nos próximos 20 anos!

Vamos construir o dia 11 como um grande dia de paralisações e lutas!

Rumo à greve dos servidores públicos para resistir aos ataques!

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

ASSEMBLEIA DOCENTE 9 NOVEMBRO 17H

Colegas docentes,

Segue convite para assembleia geral no dia 09/11, às 17:00h, que será realizada via vídeo-conferência (Sala RNP 0660), com a seguinte pauta:

Pedimos àqueles campi que não tenham representação sindical docente, que entrem em contato conosco para viabilizarmos a participação. 
Por favor, agendem suas salas de videoconferência.
Contamos com todos os e as colegas!
Qualquer dúvida, favor entrar em contato com este email da Seção Sindical.
Saudações sindicais,
Diretoria da SESUNIPAMPA

  1. Informes
  2. Adesão ao Dia Nacional de Paralisação
  3. Encaminhamentos

Relato da assembleia docente do dia 03 de novembro: aprovado indicativo de greve para 21 de novembro


Colegas docentes.
No dia 3 de novembro foi realizada a assembleia da categoria, convocada pela SESUNIPAMPA. Estiveram presentes colegas dos campi Bagé, Jaguarão, Santana do Livramento, São Borja e São Gabriel.
A assembleia iniciou-se às 17:50, tendo como pauta os seguintes pontos: 1) Informes; 2) Mobilização; 3) Votação de indicativo de greve; 4) Encaminhamentos.
Nos informes, cada campus produziu um relato de suas atividades de mobilização na última semana. Também foi dado um informe do âmbito nacional, com o quadro de ocupações que acontecem em escolas, institutos federais e universidades de todo o país. Segundo informações do ANDES-SN, no momento são 60 universidades ocupadas, 1.100 escolas e institutos federais ocupados, 39 universidades com greve dos técnicos (FASUBRA), pelos menos duas universidades federais com greve docente, outras em estado de greve ou com votação de indicativo, e mais três universidades estaduais com docentes parados.
No ponto de mobilização, foram discutidos aspectos da conjuntura nacional, em especial o movimento para barrar a aprovação da PEC 55 (antiga PEC 241), que, no entendimento da assembleia, trará prejuízos irreparáveis não apenas no que tange ao Ensino Superior, mas à Educação Pública e aos serviços de responsabilidade do Estado. Consequentemente, a sociedade brasileira como um todo será profundamente atingida, em especial dos trabalhadores e trabalhadoras.Desse modo, enfatizou-se a necessidade de fortalecer a mobilização dentro da universidade, com a busca de unificação com outras categorias de servidores públicos, e principalmente, com a expansão da luta para as ruas, em diálogo com diversos segmentos sociais, a fim de disseminar informações que contraponham o discurso oficial do governo e das elites a respeito da PEC e de outras medidas que atacam os direitos sociais.
No ponto seguinte, tratou-se da votação do indicativo de greve docente para a Unipampa. A pedido de colegas, foram realizadas falas favoráveis e contrárias à deliberação sobre o indicativo. Depois da encaminhada a votação a respeito, a maioria dos presentes aprovou o indicativo de greve. Em seguida, colocou-se em votação a proposta apresentada para data de indicativo, sendo o dia 21 de novembro próximo (com a assembleia de votação para deflagração ou não da greve sendo realizada no dia 16 de novembro) aprovado pela maioria.
No último ponto, de encaminhamentos, foi aprovada a construção de uma moção de repúdio à atitude da Câmara de Vereadores de Bagé, cujos alguns membros, em atividade de discussão a respeito da PEC, na semana passada, com a presença de um docente da Unipampa, e mais companheiros do IFSul, quiseram aprovar uma “representação” contra o professor da Unipampa, simplesmente pelo exercício democrático de seu direito à manifestação. Igualmente, a assembleia aprovou encampar a campanha para que a reitoria abra as contas da universidade, afim de que a comunidade tenha ciência exata do orçamento para o próximo período. Sem mais a tratar, a assembleia foi encerrada às 19:30.
Saudações sindicais,
Diretoria da SESUNIPAMPA

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

ASSEMBLEIA DOCENTE 3 NOVEMBRO 17:40H


Colegas docentes,

Segue convite para assembleia geral no dia 03/11, às 17:40h, que será realizada via vídeo-conferência (Sala RNP 0660), com a seguinte pauta:

Pedimos àqueles campi que não tenham representação sindical docente, que entrem em contato conosco para viabilizarmos a participação. 
Por favor, agendem suas salas de videoconferência.
Contamos com todos os e as colegas!
Qualquer dúvida, favor entrar em contato com este email da Seção Sindical.
Saudações sindicais,

  1. Informes
  2. Mobilização 
  3. Votação de Indicativo de Greve
  4. Encaminhamentos

NOTA PÚBLICA DA SESUNIPAMPA A RESPEITO DA INTERVENÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL NA UNIPAMPA




NOTA PÚBLICA DA SESUNIPAMPA A RESPEITO DA INTERVENÇÃO DA POLÍCIA FEDERAL NA UNIPAMPA

Faz algum tempo que o ANDES-SN e os movimentos sociais vêm denunciando as terceirizações como mecanismos de aumento da precarização dos direitos trabalhistas e das condições de trabalho, além de abrirem margem para processos corruptivos dentro do serviço público.

A diretoria da SESUNIPAMPA também posiciona-se assim, pois entendemos que a terceirização configura um dos pontos altos do processo de privatização dos serviços da universidade e a perversidade na forma como nossos/as colegas trabalhadores/as são tratados/as. 

Desta forma, vimos a público posicionarmo-nos perante os fatos que levaram à operação da Policia Federal batizada de “Operação Bandejão”, que pretende investigar fraudes em torno de 3 milhões de reais, supostamente praticadas pelas empresas que prestam serviços nas Cantinas Universitárias, bem como a possibilidade do envolvimento de servidores nessas irregularidades.

Cabe lembrar que a diretoria da SESUNIPAMPA, com o apoio da sua Assessoria Jurídica junto com docentes, técnico administrativos e discentes, denunciaram no início do ano a péssima situação de trabalho das cozinheiras da Cantina Universitária no campus Jaguarão. Estas trabalhadoras, além de não contarem na época com materiais e produtos para o trabalho, também recebiam salários atrasados, e tinham FGTS e INSS descontados, mas não pagos. Após manifestações da comunidade acadêmica e das próprias cozinheiras, que realizaram uma paralisação dos serviços, a universidade junto a seus fiscais, resolveu intervir exigindo melhores condições em relação a empresa contratada. Além disso, cabe revelar que ainda na mesma época, nossa comunidade acadêmica entrou com denúncias na ouvidoria, acusações estas que levaram a UNIPAMPA a realizar uma auditoria e encontrar o processo corruptivo em relação ao número de refeições. Destacamos que os problemas das terceirizações persistem na nossa universidade com os trabalhadores e trabalhadoras ainda tendo seus salários atrasados, péssimas condições de trabalho e direitos trabalhistas desrespeitados. 

Nós da SESUNIPAMPA propomos um sistema de funcionamento da Cantina Universitária que realmente seja público, com a realização de concursos públicos para os cargos de trabalhadores e trabalhadoras deste setor (e que assim seja em todos os serviços terceirizados realizados na universidade). Que estas Cantinas busquem parcerias com produtores rurais locais (de agricultura familiar e preferencialmente orgânica) e que a reitoria busque outras formas de gerenciamento, inclusive via a construção de cooperativas locais, respeitando a principal missão na criação da UNIPAMPA: o desenvolvimento regional.

Aliás, a falta de recursos não pode de forma alguma intensificar a precarização da prestação destes serviços, como na diminuição do número de trabalhadores e trabalhadoras que realizam a limpeza dos campi. A precarização orçamentária não pode negligenciar as condições de trabalho e os direitos trabalhistas destes e destas nossas colegas.


Por uma universidade realmente pública! Que respeite seus trabalhadores e trabalhadoras! A SESUNIPAMPA condena as práticas corruptivas e a precarização de trabalhadoras e trabalhadores na nossa universidade!

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

DEPUTADOS RGS CONTRA OS SERVIÇOS E SERVIDORES PÚBLICOS!

Colegas.
Segue abaixo cartaz dos deputados que votaram contra os serviços e servidores públicos. 
Que votaram pela PEC 241!
Saudações sindicais,
Diretoria da SESUNIPAMPA



quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Relato Assembleia Docente 19 outubro

Colegas docentes.
Ontem foi realizada a assembleia da categoria. Estiveram presentes os campus de Bagé, Jaguarão, São Gabriel e São Borja.
Após os informes, como o da Comissão Eleitoral da SESUNIPAMPA alertando que as eleições para a Seção Sindical serão feitas nos dias 26 e 27 de outubro, foi discutido o segundo ponto de pauta: Mobilização e Construção da Greve Geral.
A categoria ressaltou a importância da mobilização na conjuntura de agudização dos ataques aos serviços e servidores púbicos. Também foram relatados os movimentos de deflagração de greve e ocupações que vem ocorrendo em outras universidades do Brasil. E a necessidade de nossa categoria na UNIPAMPA intensificar a mobilização.
No terceiro ponto de pauta, foi tratado a respeito do Dia Nacional de Mobilização e Paralisação a ser realizado em 24 de outubro.
Como encaminhamentos desta assembleia foram votados.
- A sugestão aos docentes da UNIPAMPA para que façam assinaturas do abaixo-assinado contra a PEC 241 que está no portal da AVAAZ.
- Que façamos uma enxurrada de emails nas caixas dos deputados para que assim pressionemos contra a PEC 241. Será enviado um modelo pela SESUNIPAMPA e cada colega poderá enviar da forma que achar melhor aos deputados.
Adesão ao dia de Paralisação e Mobilização no 24 de outubro, próxima segunda-feira. Neste dia os e as colegas dos diversos campus deverão buscar construir ações nas ruas das cidades onde estão suas unidades de forma unificada com outras categorias de servidores.
- Uma nova assembleia foi marcada para o dia 3 de novembro para avaliarmos a movimentação e construirmos outros encaminhamentos a respeito da greve geral.
Desejamos a todas e todos que o dia 24 seja de muita luta e mobilização nos campus da UNIPAMPA.
Só a luta muda a vida.
Saudações sindicais,
Diretoria da SESUNIPAMPA

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Conjuntura Nacional e Assembleia

Colegas docentes.

A conjuntura nacional tem sido acelerada diariamente no ataque aos serviços e servidores/as públicos/as no país. 

Na última assembleia definimos que a próxima seria realizada no dia 27 de outubro. 

Mas devido a urgência da conjuntura com a aprovação da PEC 241 no primeiro turno na Câmara dos Deputados, o agendamento do segundo turno da votação para o dia 24 deste mês, a proposta de paralisação nacional e a intensificação da mobilização no país para a greve geral, a diretoria da SESUNIPAMPA entende que é fundamental construirmos uma nova assembleia docente antes do dia 27 de outubro.

Portanto,realizamos a convocação para o dia 19 de outubro às 17h.

Precisamos estar atentos/as e mobilizados/as!

A conjuntura de ataques só se agudizará! 

E a mobilização também!

Saudações sindicais,

Diretoria da SESUNIPAMPA

ASSEMBLEIA DOCENTE 19 OUTUBRO 17H

Colegas docentes,

Convidamos para assembleia geral no dia 19/10, às 17:00h, que será realizada via videoconferência (Sala RNP 0660), com a seguinte pauta:

  1. Informes
  2. Mobilização e Construção da Greve Geral
  3. Adesão ao Dia Nacional de Lutas e Paralisação “Educação na rua contra a retirada de direitos, a Lei da mordaça e a reforma do ensino médio”
  4. Encaminhamentos

Pedimos àqueles campi que não tenham representação sindical docente, que entrem em contato conosco para viabilizarmos a participação. 
Por favor, agendem suas salas de videoconferência.
Contamos com todos os e as colegas!
Qualquer dúvida, favor entrar em contato com o email da Seção Sindical.
Saudações sindicais,

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Relato Assembleia 04/10


Colegas docentes.
Ontem foi realizada assembleia docente.
Estiveram presentes os campus de Jaguarão, Bagé, Uruguaiana, São Gabriel e São Borja.
Nos informes foram relatadas as atividades de mobilização e paralisação no último dia 29. 
No ponto de pauta de Mobilização e Construção da Greve Geral, foi afirmada a necessidade da categoria intensificar a mobilização contra os projetos que atacam os serviços e servidores públicos, como a PEC 241, a PLP 257 (agora PLC 54/16), as reformas trabalhista e da previdência.
Foi decidido que o dia 27 de outubro será marcado por mobilizações e atividades da categoria em todos os campus. No mesmo dia será realizada uma assembleia.
Saudações sindicais,
Diretoria da SESUNIPAMPA

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

ASSEMBLEIA DOCENTE 4 OUTUBRO 17H


Colegas docentes,


Convidamos para assembleia geral no dia 04/10, às 17:00h, que será realizada via vídeo-conferência (Sala RNP 0660), com a seguinte pauta:

Pedimos àqueles campi que não tenham representação sindical docente, que entrem em contato conosco para viabilizarmos a participação. 
Por favor, agendem suas salas de videoconferência.
Contamos com todos os e as colegas!
Qualquer dúvida, favor entrar em contato com este email da Seção Sindical.
Saudações sindicais,

  1. Informes
  2. Mobilização e Construção da Greve Geral
  3. Encaminhamentos

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Relato Assembleia Docente 27 Setembro


Colegas.
No dia hoje foi realizada assembleia docente por videoconferência. Estiveram presentes os campus de Bagé, São Gabriel, Jaguarão e São Borja.

Foram debatidos três pontos de pauta.
No primeiro, abordamos os informes gerais. 
No segundo ponto, Debate sobre conjuntura e Greve Geral, foi decidido com 22 votos que a categoria estará mobilizada para a construção da greve geral na segunda quinzena de outubro.  
Como terceiro ponto foi dialogado sobre a paralisação do dia 29 de setembro que de forma unificada está sendo organizada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e terá como pautas: Fora Temer!; Contra a PEC 241/16; o PLP 257/16 (PLC 54); contra as reformas da Previdência e Trabalhista; pela Escola Sem Mordaça. Foi decidido com 25 votos e de forma unânime pela paralisação e mobilização neste dia. Indicamos a todos e todas colegas que construam esta paralisação e atividades de mobilização nos campus da universidade.
Ainda, foi votada a realização de uma nova assembleia para a próxima terça feira, o dia 4 de outubro, quando serão feitas avaliações das mobilizações e a construção de uma agenda de luta.
Saudações sindicais,
Diretoria da SESUNIPAMPA

ASSEMBLEIA DOCENTE


A diretoria da SESUNIPAMPA convida os/as filiados/as desta Seção Sindical e demais docentes para uma assembleia geral a realizar-se via Vídeoconferência (Sala RNP 0660) em todos os campi da UNIPAMPA, no dia 27 de setembro de 2016 às 17:00 horas, com a seguinte pauta:

1. Informes
2. Debate de conjuntura e construção da greve geral
3. Paralisação do dia 29 de setembro (Dia Nacional de Luta, Mobilização e
Paralisação)
4. Encaminhamentos

Bagé, 23 de setembro de 2016.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Informativo Assessoria Jurídica SESUNIPAMPA



INFORMATIVO JURÍDICO [1]

A assessoria jurídica da SESUNIPAMPA vem, por meio deste, informar o andamento das ações coletivas ajuizadas pela Entidade contra a Unipampa. Lembramos que todos os docentes que identificarem as lesões a direitos mencionadas são beneficiários das ações listadas, que abrangem toda a categoria, independentemente de filiação ao Sindicato.

1.    Ação Civil Pública n° 5001757-80.2015.4.04.7109

Busca o reconhecimento do direito dos docentes em exercício nas zonas de fronteira ao recebimento do adicional de atividade penosa, à razão de 30% sobre o vencimento básico.

A ação está conclusa para sentença, quando o juiz de 1º grau julgará a demanda. Independente do resultado, este é o primeiro ato decisório, cabendo contra ele, recurso ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

2.     Ação Civil Pública n° 5002425-51.2015.4.04.7109

Pleiteia o pagamento do auxílio-transporte aos docentes, independentemente do veículo ou meio de transporte utilizados, afastando as orientações normativas expedidas pelo Ministério do Planejamento, que contém vedações ilegais para recebimento da vantagem.

Ao ajuizar esta ação, requereu-se a antecipação da tutela, que foi negada pelo juiz e, posteriormente, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Sendo assim, a ação prosseguiu normalmente, com a contestação da ré e a apresentação da nossa réplica.  Atualmente, o processo também se encontra com o Juiz de 1º grau para sentença.


3.    Ação Civil Pública n° 5000781-39.2016.4.04.7109

Pede que a Unipampa corrija o procedimento que vem adotando em relação à anotação da concessão das progressões e promoções funcionais, fazendo constar a data em que o docente implementou os requisitos ou, ao menos, a data em que realizou o pedido administrativo. Requereu-se, também, a condenação da UNIPAMPA ao pagamento das diferenças de vencimentos decorrentes da alteração da data da concessão de progressões e promoções.

A Universidade contestou a ação recentemente e ainda não há previsão para decisão final.

4.    Ação Civil Pública n° 5000784-91.2016.4.04.7109

Busca o pagamento das férias aos docentes no período em que estiverem afastados para capacitação.

A Unipampa foi citada e ainda não respondeu à ação.









[1] Elaborado pela assessoria jurídica da SESUNIPAMPA, escritórios PAESE, FERREIRA & Advogados Associados e COELHO, SCHNEIDER, PEREIRA, MONTEIRO & Advogados Associados

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

FORA TEMER! CONTRA O AJUSTE FISCAL E A RETIRADA DE DIREITOS! RUMO À GREVE GERAL!



FORA TEMER! CONTRA O AJUSTE FISCAL E A RETIRADA DE DIREITOS! RUMO À GREVE GERAL!

A Diretoria do ANDES-SN manifesta veemente repúdio ao governo ilegítimo de Michel Temer. Comungando com a indignação de amplos setores da sociedade brasileira e, particularmente, dos/as docentes das instituições de ensino superior, básico, técnico e tecnológico, a diretoria convoca suas seções sindicais e todos(as) os(as) seus(suas) sindicalizados(as) para uma vigorosa e urgente reação organizada contra este governo e a agenda regressiva que ele expandiu, aprofundou e acelerou.


O conservadorismo de setores da sociedade brasileira, o fortalecimento das frações mais reacionárias da burguesia e a política de conciliação de classes implementada no País durante mais de uma década, contribuíram para criar as condições de instauração deste governo ilegítimo, ainda mais autoritário e truculento, que, em pouco tempo, imprimiu nova dinâmica ao ajuste fiscal – que penaliza a classe trabalhadora para salvaguardar os interesses dos credores da dívida pública – e aprofundou os ataques aos direitos sociais e trabalhistas.

O grave retrocesso econômico, político e social comandado pela nefasta articulação do poder executivo com o Congresso Nacional, entidades patronais, poder judiciário e mídias corporativas materializa-se, por exemplo, nos drásticos contingenciamentos orçamentários, na ampliação da Desvinculação das Receitas da União (DRU), na venda do patrimônio público, na generalização das Organizações Sociais (OS), na aprovação do PLP 257/16 (de iniciativa do governo anterior) e no novo regime fiscal propugnado pela PEC 241/16. Estes instrumentos, em trâmite no Congresso Nacional, objetivam reduzir os investimentos estatais e o financiamento de políticas sociais, atingindo o serviço público e os(as) trabalhadores(as). Propõem medidas como o congelamento de salários, progressões e promoções de servidores/as, a implementação de programas de demissão voluntária e proibição de concursos se os gastos do ente federado ultrapassar os estreitos limites de “responsabilidade fiscal” estabelecidos.

Além desses instrumentos, o governo ilegítimo já anunciou uma nova reforma da previdência que, dentre outros aspectos, pretende elevar a idade para aposentadoria, que passaria ser a mesma para homens e mulheres, além de propugnar o aumento das alíquotas contributivas. Em seu discurso de posse, Michel Temer defendeu a reforma trabalhista, sinalizando o desmantelamento da CLT pela instituição da prevalência do negociado sobre o legislado, ameaçando direitos conquistados à custa de lutas históricas dos trabalhadores, como o 13º salário e as férias remuneradas.

Nos últimos dois anos, os cortes na educação ultrapassaram 13 bilhões de reais e novas reduções são previstas para 2017, tudo feito para beneficiar os credores da dívida pública. O impacto nas universidades e institutos federais poderá levar algumas dessas instituições ao colapso por impossibilidade de honrar seus compromissos financeiros. As agências de fomento realizaram cortes de bolsas e outros auxílios como os destinados aos programas de pós-graduação, ao PIBID, ao PIBIC, ao PIBIT e Editais, ocorrendo o mesmo em escala estadual e municipal. Isto indica que um projeto democrático de educação está cada vez mais longe, pois as medidas privatizantes e reacionárias, a exemplo do projeto Escola Sem Partido, estão sendo propostas e algumas já implementadas de maneira célere.

Estes ataques às conquistas democráticas e aos direitos sociais e trabalhistas desencadearam mobilizações e manifestações, que se juntaram a greves setoriais em todo o Brasil, diante das quais os setores dominantes e os governos têm lançado mão da violenta repressão com prisões e perseguições de lideranças sindicais e populares.

A diretoria do Andes-SN, coerente com a consigna aprovada no 61º CONAD – FORA TEMER, contra o ajuste fiscal e retirada dos direitos das trabalhadoras e trabalhadores e cortes nas políticas sociais; pela auditoria da dívida pública; contra a política de conciliação de classe; rumo à greve geral – solidariza-se com os movimentos e pessoas vítimas do terrorismo de Estado e reafirma o histórico princípio do Sindicato de lutar pela democratização da sociedade, pelos direitos sociais e trabalhistas, pela universidade pública, gratuita, laica e de qualidade. 

Por fim, a Diretoria nacional, por compreender que os/as docentes das instituições de ensino superior, básico, técnico e tecnológico têm papel fundamental na construção da resistência e na consolidação de uma ampla unidade com os demais segmentos da comunidade universitária e com outros setores da classe em luta contra os ataques em curso, convoca as Seções Sindicais e seus/suas filiados/as para participarem das mobilizações e manifestações promovidas em seus estados, municípios e locais de trabalho e a integrarem as caravanas para a Jornada de Luta que ocorrerá em Brasília, nos dias 12, 13 e 14 de setembro, promovendo atos nos estados no dia 15 com todas as categorias em luta. Esta agenda de mobilizações tem o propósito de articular, com os diversos movimentos e greves setoriais em curso, a construção da GREVE GERAL.


DIRETORIA DO ANDES-SN