Confira a nota da Diretoria do ANDES-SN contra a nomeação autoritária do interventor Edson da Costa Bortoni como reitor da Universidade Federal de Itajubá.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2020
terça-feira, 15 de dezembro de 2020
Andes-SN emite nota de solidariedade à Presidenta da ADUFPI e de repudio ao jornalista do Portal GP1
Confira a nota da Diretoria do ANDES-SN de solidariedade à Presidenta da ADUFPI e de repúdio ao jornalista do Portal GP1.
Diretoria do Andes emite nota de pesar pelo falecimento da professora Denie Maria Maia, da UFPR.
Confira a nota da Diretoria do ANDES-SN de pesar pelo falecimento da Professora Denise Maria Maia, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), ontem dia 14/12/2020, vítima da COVID-19.
ANDES-SN emite nota em resposta ao movimento intitulado "ADUFC Independente".
Confira a nota da Diretoria Nacional do ANDES-SN em resposta ao movimento intitulado "ADUFC Independente".
terça-feira, 8 de dezembro de 2020
RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #6
A campanha de sindicalização da SESUNIPAMPA apresenta a sexta e ultima página da RETROSPECTIVA 2020!
Confira a RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #6 = Fortaleça seu sindicato! SINDICALIZE-SE!
"Ser professor e não lutar é uma contradição pedagógica" (Paulo Freire)
segunda-feira, 7 de dezembro de 2020
RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #5
A campanha de sindicalização da SESUNIPAMPA apresenta a quinta página da RETROSPECTIVA 2020!
Confira a RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #5 = Um balanço feito pela diretoria da SESU sobre o ano de 2020!
APRENDENDO A LUTAR EM TEMPOS DE PANDEMIA!
Defender os serviços e os servidores públicos e dizer não à Reforma Administrativa!
A PEC da Reforma Administrativa
A proposta de Emenda à Constituição 32/2020, chamada como a PEC da Reforma Administrativa é um projeto elaborado pelo governo ultraliberal de Bolsonaro que pretende modificar os dispositivos da Constituição Federal brasileira que tratam sobre a administração pública e dos direitos dos funcionários públicos atuais e futuros, sendo estes pertencentes aos três poderes, o executivo, legislativo e judiciário, e da União, dos Estados e dos Municípios.
O que isso modifica para o conjunto da sociedade brasileira? E porque todos os cidadãos brasileiros devem rechaçar esta proposta? Ela abre brecha para ocorrer o fim dos concursos públicos, assim havendo a possibilidade de nomeação pessoal ou política dos cargos públicos, não mais sendo presada a preparação dos candidatos para ocuparem estes cargos públicos, mas sim o “apadrinhamento político”.
(Imagem: campanha da Adufpel contra a Reforma
Administrativa)
A estabilidade do
funcionalismo público que para muitos é vista como um “privilégio” também irá
acabar, está é a que garante ao funcionário público o seu direito de denunciar
ou opor-se a qualquer tipo de abuso ou esquema de corrupção interno nas
instituições públicas, assim com a Reforma Administrativa este trabalhador será
ainda mais perseguido pelos políticos corruptos inseridos nos poderes públicos.
“O horizonte dessa Reforma é de
uma catástrofe social para o Brasil e para os brasileiros, e não somente para
os servidores públicos. Isso está passando batido”, aponta o professor de
Administração Pública e Social da Escola de Administração (EA) da UFRGS, Pedro
de Almeida Costa, em entrevista ao ANDES/UFRGS. O docente chama atenção para a
instituição do princípio da subsidiariedade. De acordo com ele, o Estado não é
mais responsável pela garantia direta de direitos aos cidadãos, mas passa a
atuar subsidiariamente em relação a outros atores sociais, como o mercado e a
própria sociedade.
A incorporação desse princípio no
texto constitucional, segundo Costa, “afeta mais a sociedade do que o
serviço público”. O Estado mínimo passa a ser preceito
constitucional, com implicações futuras que não podem ser previstas, mas que
vão estar marcadas pela miséria e precarização absolutas, seguidas,
provavelmente, de muita violência e repressão.
Para o ensino público, a proposta de PEC mostra que prevalece “uma visão tacanha, que olha para a educação como gasto, e isso, infelizmente, reverbera em vários espaços”, afirma o professor Costa. Basta lembrar os ataques e retrocessos na educação básica em Porto Alegre nos últimos anos.
E a educação pública?
A educação
pública será ainda mais precarizada, diretamente as escolas e universidades
públicas, pois os funcionários da educação não terão mais estabilidade
financeira e profissional, sendo precarizada as carreiras destes servidores e
podendo ser extinta qualquer instituição pública de educação por medida de
decreto, isso resultara na precarização deste serviço para a população
brasileira.
(Imagem: campanha da SEDUFSM contra a Reforma
Administrativa)
E a saúde? O SUS?
A saúde pública e o Sistema Único de Saúde serão precarizados no âmbito dos hospitais públicos, pois também não haverá mais concursos públicos para a ocupação de vagas nas áreas da saúde pública, também serão pautados pelos “apadrinhamentos políticos” para a contratação de funcionários.
E o INSS?
O INSS –
Instituto Nacional de Seguro Social será um grande órgão público transformado
para a política do “toma lá, dá cá”, pois seu funcionamento público também
poderá ser organizado a partir de cargos públicos de nomeação política e não
mais concursados para a formação de seu contingente profissional.
Os serviços
básicos como exemplo de saneamento, segurança e infraestrutura também serão
atingidos com a Reforma Administrativa e seus servidores consequentemente.
Precisamos defender os serviços públicos!
Atualmente é
reconhecido que alguns serviços públicos em diferentes localidades do
território nacional não são exemplos de qualidade, pois estes são os resultados
de uma política privatista e de sucateamento dos serviços públicos prestados
para a grande maioria do povo brasileiro, esta política neoliberal ano após
ano, governo após governo busca exterminar com máximo possível do estado
brasileiro para dar espaço aos serviços privados e atender o capital. Diante
desta realidade fica perceptível que a Reforma Administrativa é mais uma
artimanha de um governo inimigo da maioria do povo brasileiro e convicto em
destruir o mínimo de bem estar social que ainda sobrou e há parcialmente no
Brasil.
A
Adufpel também possui posição marcada contra a Reforma Administrativa, e pontua
que é preciso organização dos servidores e da população em geral para defender
os serviços públicos. Segundo a presidente da seção sindical, Celeste Pereira, “Precisamos
compreender que a reforma administrativa não veio para gerar mais empregos, nem
as reformas da previdência e trabalhista, e sim para favorecer o mercado
financeiro e os grandes empresários do setor privado. O que teremos com essas
reformas é a retirada de direitos básicos da população no âmbito das políticas
públicas (de saúde, educação e assistência social, entre outras), em que pese
terem sido elas que nos garantiram um mínimo de aporte neste momento pandêmico.
O nosso desafio é construir a luta em defesa dos direitos da classe
trabalhadora, para que os recursos públicos sejam destinados aos serviços
públicos e contra a reforma administrativa. Precisamos estabelecer uma agenda
que englobe a defesa dos direitos trabalhistas, que contemple as demandas dos
trabalhadores que estão na informalidade e que ponha em xeque o discurso do
governo que busca confrontar trabalhadores formais e informais, como se
estivessem em lados opostos, assim como
servidores (RJU) e celetistas. Nossa única alternativa é a luta!”
Nas ruas e nas redes:
Sedufsm contra a reforma
Como forma de sensibilizar a categoria docente e a comunidade de Santa
Maria a se mobilizarem contra a reforma administrativa, a Sedufsm foi às ruas,
aos departamentos e às redes sociais. Em meio à pandemia, a seção sindical
organizou, junto a diversas outras entidades representativas de servidores
públicos, uma carreata no dia 30 de setembro, data indicada nacionalmente como
de luta contra a reforma. A mobilização, que saiu do campus da UFSM em Camobi,
percorreu a cidade de uma ponta a outra, passando pela região central e bairros
periféricos.
Mas, além de conversar com a população, era necessário fazer uma
buscativa mais orgânica junto aos docentes da base. Dessa forma, o sindicato
realizou reuniões virtuais com todos os centros e departamentos da universidade,
totalizando 15 encontros que, além da presença de docentes da base e de
dirigentes sindicais, também tiveram a participação da assessoria jurídica, que
esclarecia detalhes técnicos sobre a reforma administrativa (cuja primeira fase
está prevista na Proposta de Emenda à Constituição – PEC 32/20).
Outras ações realizadas pela seção sindical foram a construção de moções
de repúdio à reforma, encaminhadas à Câmara de Vereadores de Santa Maria e à
Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, para apreciação de
vereadores e deputados. Para engajar ainda mais a categoria, o sindicato
elaborou um abaixo-assinado contra a reforma, disponibilizando-o num espaço de
destaque no site – onde também é possível encontrar os endereços eletrônicos de
deputados e senadores, para os quais os docentes podem enviar um modelo de
texto contrário à reforma.
Tendo por mote a rejeição intransigente à reforma, mas também a defesa mais ampla dos serviços públicos, a Sedufsm encampou a campanha “Proteja o que é seu. Defenda o serviço público. Contra a reforma administrativa”, que se desdobrou em diversas ações: outdoors pela cidade, entrevistas em rádios e canais de televisão locais, vídeo-animação, filtro de facebook, reportagens e cards para redes sociais.
A SESUNIPAMPA e a REFORMA ADMINISTRATIVA
“A Reforma administrativa do governo Bolsonaro é ultraliberal pois quer reduzir a capacidade do Estado em regular a sociedade e construir alternativas de inclusão social, repassar serviços públicos para o mercado e destruir o trabalho do servidor público e os próprios serviços públicos. Dessa maneira o Estado Social construindo em 1988 na constituição social está fortemente ameaçado o que atinge diretamente a população brasileira que será cada vez lançada mais a sua sorte: com aposentadoria precária, emprego precário e agora um Estado precário que vai agudizar a desigualdade social e a concentração de renda. Neste sentido essa reforma vai afetar diretamente o acesso, o funcionamento e a qualidade da educação pública, gratuita e de qualidade pois em conjunto com os efeitos da PEC 095/16 não haverá mais concursos públicos, não haverá estabilidade para as novas gerações de funcionários e não haverá recursos o suficiente para dar conta das crescentes necessidades sociais. Assim ser contra reforma é lutar por uma vida digna e com qualidade de vida e contra exclusão social que est ano bojo de tal processo” (Cesar Beras, presidente da SESUNIPAMPA)
Por isso chamamos a todo o conjunto de trabalhadores dos serviços públicos e demais cidadãos brasileiros a dizer: NÃO À REFORMA ADMINISTRATIVA! NÃO AO FIM DOS DIREITOS DOS BRASILEIROS!
Diretoria do ANDES repudia ofensas contra docentes das instituições de ensino superior
Confira nota da Diretoria do ANDES-SN em repúdio às ofensas do jornalista Augusto Nunes contra docentes das instituições de ensino superior.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2020
RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #4
A campanha de sindicalização da SESUNIPAMPA apresenta a quarta página da RETROSPECTIVA 2020!
Confira a RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #4 = A nossa Assessoria Jurídica e as ações de 2020.
SESUNIPAMPA NA LUTA DIÁRIA POR UMA CARREIRA DIGNA!
quinta-feira, 3 de dezembro de 2020
NOTA 05/2020 SESUNIPAMPA
Confira a nota 05/2020 da SESUNIPAMPA sobre a portaria emitida pelo MEC referente a volta as aulas presenciais em janeiro de 2021.
RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #3
A campanha de sindicalização da SESUNIPAMPA apresenta a segunda página da RETROSPECTIVA 2020!
Confira a RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #3 = A participação da SESU nas diversas instâncias, a realização de eventos e a busca pelo fortalecimento da luta!
FORTALECENDO A DEFESA DOS DIREITOS DOCENTES!
Assessoria Jurídica do ANDES-SN emite nota técnica referente a portaria do MEC que tratava do retorno das aulas presenciais
Confira a Nota Técnica da Assessoria Jurídica Nacional (AJN) Análise da Portaria nº. 1.030, de 1º de dezembro de 2020. Retorno às atividades universitárias presenciais. Aspectos constitucionais. Limitações fáticas e jurídicas à aplicabilidade da Portaria.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2020
Diretoria do ANDES repudia portaria do MEC que orienta retorno das aulas presenciais em janeiro
Confira a nota da Diretoria do ANDES-SN de repúdio à Portaria nº 1030/2020 - GOVERNO PÕE NOSSAS VIDAS EM RISCO.
RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #2
A campanha de sindicalização da SESUNIPAMPA apresenta a segunda página da RETROSPECTIVA 2020!
Confira a RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #2 e as notas, matérias e campanhas que atuamos e protagonizamos durante este ano.
Fortalecendo e potencializando a comunicação com a base!
terça-feira, 1 de dezembro de 2020
RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #1
A campanha de sindicalização da SESUNIPAMPA avança em suas diversas etapas. Como anunciado na semana passada, hoje daremos inicio a publicação das paginas da nossa RETROSPECTIVA 2020!
Confira a RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA #1
Fortalecendo a democracia na base e nas lutas nacionais: Assembleias e mobilizações realizadas.
Na primeira página da retrospectiva, você confere nossas ações de mobilização e também nossa participação nas lutas nacionais:
sexta-feira, 27 de novembro de 2020
RETROSPECTIVA SESUNIPAMPA
2020 está chegando ao fim e a SESUNIPAMPA inicia na próxima segunda-feira (30) a apresentação de sua retrospectiva!
sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Andes-SN emite nota de solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras em educação do Paraná.
Confira a nota da Diretoria do ANDES-SN em solidariedade à luta do(a)s trabalhadore(a)s em educação do Paraná.
Diretoria do ANDES repudia nomeação autoritária para reitoria da UFPI
Confira a nota da Diretoria do ANDES-SN contra o desrespeito à comunidade da UFPI com a nomeação autoritária de seu reitor pelo governo Bolsonaro.
quarta-feira, 18 de novembro de 2020
Informe rápido SESUNIPAMPA: Assembleia docente de 16 de novembro
Informe rápido SESUNIPAMPA
Assembleia
docente de 16 de novembro
PAUTA E ENCAMINHAMENTOS
1)
Lançamento da campanha de filiação 2020
·
Lançada campanha de sindicalização com a
presença de Antonio Gonçalves, presidente do ANDES-SN e Eduardo Chagas, direção
do SindiPampa.
·
“A gente verifica o quão é importante o
trabalho de base, não adianta pensar na super estrutura do sindicato, fazer
ótimos encontros, atividades, congressos, tirar as melhores resoluções, se a
gente não for capaz de colocar a nossa base em movimento” (Antonio Gonçalves)
·
“Ser professor e não lutar é uma
contradição pedagógica” (Paulo Freire)
2) Situação das progressões e encargos docentes
ENCAMINHAMENTOS
·
Que a categoria lute por uma normatização
(retroativa ao primeiro e segundo semestre de 2020) sobre os encargos docentes
e as progressões para os tempos de exceção (ensino remoto): necessidade de
duplicação da carga horaria, de aproveitamento do planejamento das atividades
letivas e de medidas que atenuem a excessiva e estafante atividade remota
·
Lutar na atual proposta de encargos
docentes(minuta) pela inclusão dos programas de residência e das especializações
lato sensu e pelo lançamento e reconhecimento no sistema de toda a carga
horaria realmente executada e não somente a carga formal de 40 horas.
·
Encaminhar a promoção da execução
provisória da Ação Coletiva das progressões e promoções docentes.
Ponto de Pauta inserida em assembleia: Situação dos tradutores e intérpretes de Libras da UNIPAMPA
Encaminhamentos:
·
Acompanhamento e apoio permanente “Com
precarização não há inclusão de surdos!”
3)
Aprovação calendário eleitoral e definição
da comissão eleitoral
FICOU
PARA PROXIMA ASSEMBLEIA
4)
Avaliação da pauta de lutas
FICOU
PARA PROXIMA ASSEMBLEIA
5) 10ª CONAD – dia 1(16:00) - Posse da nova diretoria do ANDES
DELEGADO:
Cesar Beras – campus São Borja
1ª
suplente – Gabriel Chati – Campus Jaguarão
2ªsuplente
– Rafael Cabral Cruz – Campus são Gabriel
terça-feira, 17 de novembro de 2020
Campanha de sindicalização SESUNIPAMPA: Uma breve história sobre o sindicalismo. Sindicalize-se! Vamos fazer parte dessa história.
Dando continuidade à campanha de sindicalização que iniciou ontem (16 de novembro), a SESUNIPAMPA apresenta um pequeno artigo sobre a história do sindicalismo, buscando trazer a categoria uma reflexão sobre os avanços e contribuições que os sindicatos proporcionaram e ainda proporcionam na luta por direitos. Confira!
UMA RESPOSTA AO CAPITALISMO
A história do sindicalismo parte
desde o avanço na Revolução Industrial e do desenvolvimento do sistema
capitalista no mundo, com início por meados do século XVIII, havendo o
fortalecimento da burguesia e ocasionando o êxodo rural de milhares de
trabalhadores e trabalhadoras para os centros urbanos por consequência da
elevação dos latifúndios, expulsão de camponeses do campo e o desemprego, isso
causou o surgimento de um proletariado urbano industrial e precarizado que
vendia sua força de trabalho nessa nova indústria para uma patronal.
A PRECARIZAÇÃO DA VIDA HUMANA!
As condições de vida deste proletariado eram as piores, pois nas cidades não havia o mínimo possível de infraestrutura básica de sobrevivência, e no que tange ao âmbito do trabalho não existia nem um tipo de organização na defesa destes trabalhadores e trabalhadoras, o trabalho infantil era liberado a partir dos 6 anos de idade, as condições de saúde e segurança no trabalho eram inexistentes, as jornadas de trabalho variavam de 16 à 18 horas diárias e os salários eram miseravelmente um valor irrisório para subsistência destes trabalhadores e suas famílias.
CRIANDO
OS INSTRUMENTOS DE DEFESA, RESITENCIA E PROJETO DA CLASSE TRABALHADORA!
Neste contexto é que surgem os
Sindicatos, organizações funcionando como uma ferramenta de luta dos
trabalhadores para que estes através dela reivindicassem melhores condições de
trabalho, salariais e de vida. Os sindicatos foram duramente reprimidos e
proibidos de funcionarem legalmente ao redor do mundo até os anos finais do
século XIX, isso sendo motivado diretamente pela perseguição política do estado
e da burguesia, pois esta organização entrava em choque direto com os
interesses do poder vigente e trazia uma nova forma de enfrentamento ao sistema
capitalista que consolidava-se cada vez mais, esta forma foram as massivas
greves e paralisações nas linhas de produções de fábricas e serviços.
(Campanha da SESUNIPAMPA contra a Reforma Administrativa e em
defesa da classe trabalhadora)
E NO BRASIL... O SINDICALISMO SE FORMA NA CONSTRUÇÃO
DA RESITENCIA E DA DEMOCRACIA!
A partir de 1930 temos de forma
massiva a acentuação dos movimentos sindicais brasileiros, com Vargas temos o
reconhecimento desse movimento, porém os direitos e liberdades sindicais ficam
manipuladas e vedadas ao controle estatal e de seu governo, aquelas entidades
que discordavam de tal situação foram severamente perseguidas e atacadas pelas
forças repressivas do governo. Após este período no Brasil novamente se tem as
liberdades políticas e democráticas garantidas para estas entidades que começam
a protagonizar grandes lutas e embates por direitos sociais no país, como
exemplo as reivindicações pelas reformas na área agrária, tributária, eleitoral, bancária, urbana e
educacional.
(Campanha da SESUNIPAMPA de mobilização da categoria docente
contra os ataques do governo federal)
Os sindicatos tiveram grande
importância na redemocratização brasileira e após duras perdas e incansáveis
lutas no ano de 1985 se tem o fim da Ditadura Cívico-Militar no Brasil.
Fica evidente a importância histórica dos sindicatos e dos movimentos sindicais ao longo do desenvolvimento da vida humana, na defesa da dignidade e dos direitos dos trabalhadores, assim como pela busca de uma nova sociedade para além da exploração do trabalho e alienação dos seres humanos.
E NA UNIPAMPA JÁ SÃO 12 ANOS DE UM
SINDICATO AUTONOMO E DE LUTAS!!!
Em 21 de fevereiro de
2008 nascia SESUNIPAMPA, na época tendo como presidente professor Alessandro
Bica, do campus Bagé, como diziam uma conquista real dos professores de uma
universidade nova e de realidade multicampi e que tinha todos o campi
representados, nos 13 cargos da diretoria. Alegrete, Bagé, Caçapava do Sul, Dom
Pedrito, Itaqui, Jaguarão, São Borja, São Gabriel, Santana do Livramento e
Uruguaiana. Compunham a chapa (única) “Ousadia e Liberdade”. Diziam ainda “A
partir de agora estamos todos mais fortes!”
E tinham razão, já são
12 anos de luta onde a SESUNIPAMPA mobiliza a base docente, debate e encaminha
de forma democrática suas necessidades e seus diretos, luta em nível nacional
realizando greves e mobilizações afirmando a universidade pública e gratuita,
informa, cobra, discute mas principalmente sente junto com a categoria o dia
adia de trabalhar na campanha e na fronteira oeste.
“É nessa região rica
em história, de economia assentada principalmente na lida do campo e
empobrecida pelos sucessivos modelos econômicos, que a SESUNIPAMPA vai atuar
transformando mais uma irresponsabilidade das elites em uma ação consequente,
capaz de contribuir para o desenvolvimento do povo pampeano.” – Manoel Luis
Martins da Cruz (Maneca) – 1ª secretário da regional Rio Grande do Sul do
ANDES-SN – Março de 2008
E AI? VAMOS CONTINUAR ESSA HISTÓRIA!
Nesse sentido, a SESUNIPAMPA convida
a categoria a refletir sobre a contínua construção do sindicato que representa
os docentes da UNIPAMPA, e que façam parte desse processo democrático com a
finalidade de defender os direitos trabalhistas já adquiridos e lutar pelos que
ainda não foram!