quarta-feira, 16 de junho de 2021

📣 SESUNIPAMPA obtém na Justiça extensão de licenças maternidade e paternidade de servidores

 



📣 SESUNIPAMPA obtém na Justiça extensão de licenças maternidade e paternidade de servidores


📍A Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal do Pampa, por meio da RCSM Advocacia e do Escritório Paese Ferreira & Advogados, obteve na Justiça sentença favorável para extensão de licenças maternidade e paternidade de servidores em determinadas situações.

terça-feira, 15 de junho de 2021

𝗔𝘀𝘀𝗲𝗺𝗯𝗹𝗲𝗶𝗮 𝗚𝗲𝗿𝗮𝗹 𝗱𝗼𝘀 𝗗𝗼𝗰𝗲𝗻𝘁𝗲𝘀 - 16/06, 17h

 


𝗔𝘀𝘀𝗲𝗺𝗯𝗹𝗲𝗶𝗮 𝗚𝗲𝗿𝗮𝗹 𝗱𝗼𝘀 𝗗𝗼𝗰𝗲𝗻𝘁𝗲𝘀

Dia: 16/06

Horário: 17h

Local: Google Meet

Anote na agenda e venha debater os temas urgentes da categoria para construir ações políticas em defesa da educação e da vida!


📍O link e a pauta da Assembleia foram enviados por e-mail para todos os sindicalizados e sindicalizadas.#sesunipampa #assembleiadocente #PL5595nao

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Retorno às aulas para quem? O corte orçamentário e a evasão discente deixam dúvidas sobre um ano letivo de qualidade para a comunidade acadêmica da Unipampa

 



Nesta segunda-feira (14), a Universidade Federal do Pampa retornou às aulas remotas para o início do primeiro semestre do ano letivo de 2021. Por consequência dos cortes orçamentários feitos pelo Governo Federal, este é o terceiro ano consecutivo de diminuição de verbas para a manutenção das Instituições de Ensino Superior. Discentes do Movimento dos Estudantes por Vida Digna têm questionado a Reitoria da Unipampa a respeito da assistência estudantil, mas até então não obtiveram resposta. A Seção Sindical dos Docentes da Unipampa (Sesunipampa) reitera a importância de garantir infraestrutura necessária para que estudantes possam acompanhar as aulas, assim como uma denúncia pública da Reitoria a respeito dos cortes na educação feitos pelo Governo Federal.

 Desde o início da pandemia de Covid-19 medidas sanitárias tiveram que ser tomadas. Uma delas foi a aposta nas atividades remotas, tanto de trabalho, quanto de estudo. Desde então, docentes e discentes das centenas de instituições espalhadas pelo Brasil têm buscado construir maneiras viáveis de manutenção das atividades escolares. Contudo, cortes orçamentários feitos pelo Ministério da Educação gradativamente têm acentuado uma crise que, além de ser responsável por milhões de desempregados e desempregadas, não permite assistência estudantil de qualidade para permanência dos e das estudantes nos seus cursos.

            A Lei Orçamentário Anual (LOA) de 2021, sancionada pelo Governo Federal, sofreu um corte de R$2,7 bilhões com um impacto de R$1 bilhão nas contas das universidades federais. Com isso, um cenário devastador e de muita indignação assola quase metade das 69 universidades, que temem fechar as suas portas no mês de setembro, por não ter orçamento para concluírem as atividades do ano de 2021. A Unipampa teve uma redução de 24,27% em relação a 2019 no seu orçamento de custeio/manutenção, e em relação ao investimento/capital uma redução de 86,73% em relação ao mesmo ano. Já a Assistência Estudantil da Unipampa teve uma redução de 22,91% em relação a 2019. Em termos práticos, isso significa evasão discente por falta de alimentação e moradia, para citar apenas dois exemplos.

            Para Aniara Ribeiro Machado, coordenadora do curso Educação do Campo – Licenciatura com ênfase em Ciências da Natureza, que funciona em regime de alternância, a falta de condições sanitárias para aulas presenciais acarreta inevitavelmente nas atividades remotas para a segurança da comunidade universitária. No entanto, preocupa-se com a “falta de condições para o ensino remoto, pois muitos discentes não possuem um celular com boa memória de armazenamento, quem dirá um computador/notebook”. Para isso, Aniara acredita ser importante a “busca por recurso público junto ao Ministério da Educação”. Segundo a coordenadora, “a pandemia acentuou algo que já se via, que é a busca por condições de permanência da Universidade”.

            De acordo com a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (PRAEC), não há nenhum levantamento qualitativo a respeito da perda de benefícios de assistência estudantil por consequência dos cortes orçamentários dos últimos anos. A fim de buscar sanar as problemáticas no âmbito discente, foi criada uma Comissão Institucional de Combate a Evasão e Retenção, em dezembro de 2020, cujos objetivos específicos contemplam, dentre outros, a produção de “informações/dados que subsidiem as ações relacionadas às temáticas evasão e retenção”, a garantia de “realização de ações permanentes que visem à diminuição da evasão e retenção”, além de “envolver e comprometer toda a comunidade acadêmica nas temáticas evasão e retenção”[1]. No entanto, estudantes da Unipampa afirmam não haver diálogo efetivo nem com a PRAEC, nem com a Reitoria. Ainda em retorno à assessoria da Sesunipampa, a PRAEC afirmou que a universidade não tem suporte financeiro suficiente nesse momento para a retomada dos serviços dos RUs.

            O aumento da fome assolou o Brasil já no início deste ano. Há falta de subsídios para a população de maneira geral que recebe um auxílio emergencial entre R$375 e R$150 bastante distante do custo de uma cesta básica que, segundo o DIEESE[2], em março de 2021, na cidade de Porto Alegre o valor é em média R$600. Além disso, a taxa de desemprego é a mais alta desde 2021, com mais de 14 milhões de pessoas sem emprego. Dada toda essa realidade, a falta de assistência estudantil acentua as dificuldades enfrentadas pelas famílias brasileiras.

            Segundo a estudante do curso de Ciência da Natureza - Licenciatura, Beatriz Sales da Silva, “muitos estudantes tiveram que trancar a matrícula. Os alunos que continuaram a estudar de maneira remota apresentam algumas dificuldades de aprendizado, outros possuem dificuldades por causa da vulnerabilidade socioeconômica, ou não tem material digital ou não tem internet”. A estudante alerta que os “cortes contribuíram diretamente na evasão”. Beatriz veio do Rio de Janeiro para Dom Pedrito e afirma que sem o auxílio que recebe, não teria como manter sua matrícula. Além disso, preocupa-se com o andamento das pesquisas “que também são prejudicadas pela falta de recursos”.

            O Movimento dos Estudantes por Assistência Estudantil Digna foi criado ainda no mês de junho deste ano e já possui cerca de 30 estudantes em sua composição, entre veteranos e ingressantes. Um dos participantes do movimento, Gabriel Solimeno, do curso de Licenciatura em História, afirma que o maior problema enfrentado pelos estudantes hoje está relacionado à falta de acesso à alimentação e lembra que outras universidades federais substituíram o RU presencial pela entrega de marmitas. Para o estudante, “a infraestrutura na Assistência Estudantil nesse contexto deveria ser o objetivo central das medidas que a Reitoria deveria estar tomando, para, justamente, proteger os que estão mais vulneráveis. Mas o que tem acontecido é muito diferente. Alinhado com o Governo Federal, o que a reitoria tem feito é ser conivente com os cortes que o Governo Federal faz, ela não tem a capacidade de denunciá-los”. Além disso, para suprir a falta do RU, a Reitoria da Unipampa oferece um auxílio de R$200 que, segundo Gabriel, é insuficiente.

            Outro integrante do Movimento, Yuri Andrews, do curso de Pedagogia - Campus Jaguarão, diz que os estudantes estão se organizando para debater diversas demandas estudantis, principalmente “na política de assistência estudantil, como alimentação, moradia, auxílio permanência, sobre os cortes do PNAES, que vêm impactando diretamente o cotidiano dos estudantes da Unipampa”. Demonstrando os dilemas que os estudantes têm vivido, Luciano Marques, do curso de Produção e Política Cultural, relata algumas situações de evasão como, “um aluno indígena que não conseguiu ter o acesso devido aos conteúdos, além de pessoas que não conseguiriam concluir a graduação por questão de saúde mental, uma pauta que a universidade nunca respaldou”.

Em nota, o MEC afirmou que “durante a tramitação da PLOA 2021, em atenção à necessidade de observância ao Teto dos Gastos, houve novo ajuste pelo Congresso Nacional, bem como posteriores vetos nas dotações”. Para o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), “a aprovação da Emenda Constitucional 95, em 2016, representou um duro golpe no formato conquistado na Carta de 1988. A referida emenda, sem revogar os artigos 212 e 198, que garantem vinculação de recursos de impostos para educação e saúde, congelou os gastos públicos por 20 anos, excetuando justamente o recurso alocado para honrar os compromissos com os credores de nossa dívida pública. É um mecanismo poderoso de transferência de renda dos mais pobres, beneficiados pelas políticas sociais, para os mais ricos, detentores dos títulos de nossa dívida”[3]. O ANDES-SN enfatiza ser fundamental a revogação da EC 95/2016, do Teto dos Gastos, e a luta por um orçamento público estruturado para a educação, desatrelado da perspectiva dos balcões de negócios políticos das emendas parlamentares.

Para Jefferson Marçal, professor do Campus São Gabriel e Vice-Presidente da Sesunipampa, a Reitoria precisa ter mais transparência a respeito das condições da Unipampa para os e as discentes já neste retorno. Para o professor, não se sabe ao certo os recursos que serão ofertados para assistência estudantil a fim de manter a permanência. “Ainda está muito nebulosa a questão do orçamento para este ano e não sabemos se vamos ter como ofertar a educação de qualidade ou minimamente de qualidade que se quer na universidade”, complementa. Ainda segundo Jefferson, só há uma certeza, "de que só a luta mudará esta conjuntura. Para isso, é fundamental que a comunidade da Unipampa se mobilize contra os cortes orçamentários e por políticas de assistência estudantil que garantam a permanência de nossos e nossas estudantes".

A assessoria do Sindicato tentou contato com a Reitoria mais de uma vez, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.

 

           



[1] Unipampa. RESOLUÇÃO CONSUNI/UNIPAMPA Nº 300, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2020. Disponível em: https://sites.unipampa.edu.br/consuni/files/2020/12/res--300_2020-resolucao-retencao-e-evasao.pdf

[2] DIEESE. Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos Março de 2021. Disponível em: https://www.dieese.org.br/analisecestabasica/2021/202103cestabasica.pdf

[3] ANDES. Nota da Diretoria Nacional do ANDES-SN: orçamento de 2021 sufoca ainda mais as Universidades, IFES e CEFETS. Disponível em: https://www.andes.org.br/conteudos/nota/nOTA-dA-dIRETORIA-nACIONAL-dO-aNDES-sN-oRCAMENTO-dE-2021-sUFOCA-aINDA-mAIS-aS-uNIVERSIDADES0

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Posse da nova gestão biênio 2021 - 2023

No dia 05 de maio de 2021, durante realização de assembleia ordinária ocorreu a homologação do resultado do processo eleitoral para direção da SESUNIPAMPA. Segue abaixo a nova composição:


Presidente: Rafael da Costa Campos 

Vice-presidente: Jefferson Marçal da Rocha

Secretário-geral: Rubem Samuel Ávila Jr 

Primeiro secretário: Altacir Bunde

Segundo secretário: Guinter Tlaija Leipnitz 

Primeiro tesoureiro: Caiuá Cardoso Al-Alam 

Segunda tesoureira: Juliana Brandão Machado

Primeiro secretário de formação sindical: Guilherme Howes Neto 

Segunda secretária de formação sindical: Amanda Muniz Oliveira 

Secretário cultural: Rafael Cabral Cruz

Vice-secretária cultural: Suzana Cavalheiro de Jesus 

Primeira suplente: Ida Maria Morales Marins

Segunda suplente: Rosilaine Coradini Guilherme

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Assembleia docente virtual - Convocação

 

GESTÃO 2018-2020

      CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL VIRTUAL           

            A pandemia avança dia a dia e paradoxalmente temos um processo lento de vacinação e uma total falta de política nacional de combate a pandemia. Em meio a isso o governo de forma perversa busca aprovar uma reforma administrativa que retira direitos e destrói com a carreira pública, intervém em eleições de reitoria interferindo na autonomia universitária e busca impor a todo o momento o ensino remoto que tem precarizado nossa atividade docente. Neste sentido:

            Considerando a tramitação no senado federal da PL 05595/2020 busca impor a atividade docente como essencial e logo obrigar os docentes a voltar para sala de aula em pleno avanço da pandemia atacando diretamente não só a saúde dos professores, como de estudantes, pais e toda a sociedade pela circulação e exposição que haverá com o retorno assodado das atividades presenciais em todos os níveis (municipal, estadual e federal). Neste sentido, precisamos deliberar pela adesão ao dia 19 de maio – dia de paralisação contra PL 5595/2020.

Considerando que o mandato da atual diretoria da SESUNIPAMPA está findando torna-se necessário opara afirmar um processo transparente e democrático apreciar a prestação de contas da diretoria 2108-2020 conhecendo as principais ações realizadas durante o mandato.

Considerando o processo eleitoral realizado nos dias 21 e 22 de abril, dar posse a nova diretoria da SESUNIPAMPA para período de 2021-2023 eleita democraticamente para enfrentar os próximos desafios da conjuntura e reforçar a luta por uma universidade pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada

A Seção Sindical dos Docentes da UNIPAMPA – SESUNIPAMPA - convoca a todas e todos para uma assembleia virtual:

Dia: 05 de maio – quarta feira

Horário: 1ª chamada - 17: 00 -   2ª chamada 17:15 (com qualquer quórum)

Local: on-line via googlemeet - https://meet.google.com/exn-hgci-aen?authuser=2

Pauta:

1)      Deliberação para construção da paralisação contra o PL 5595 dia 19/05

2)      Prestação de contas,

3)      Posse nova diretoria 

4)      Informes gerais

Saudações sindicais,

Cesar Beras

Presidente da SESUNIPAMPA

UNIPAMPA, 29 de abril de 2021

 



segunda-feira, 19 de abril de 2021

Nota conjunta da SESUNIPAMPA e SINDIPAMPA: em defesa da professora Susana Cesco e contra o assédio moral

Confira a nota conjunta das entidades representativas das trabalhadoras e trabalhadores da UNIPAMPA em defesa da professora Susana Cesco e contra o assédio moral. 




quinta-feira, 15 de abril de 2021

Comunicado da ABRAPO denuncia ataques violentos contra camponeses em Roraima.

    Confira o comunicado da Associação Brasileira dos Advogados do Povo – Gabriel Pimenta (ABRAPO), que trata sobre os diversos ataques violentos recebidos pelas camponesas e pelos camponeses do acampamento Manoel Ribeiro em Corumbiara/RO.
    Tais ações têm sido realizadas tanto pelo Governo do Estado de Roraima, por meio da Polícia Militar, quanto por pistoleiros ligados a latifundiários  da região.

    As trabalhadoras e  os trabalhadores do acampamento Manoel Ribeiro vem sofrendo intimidações, prisões, torturas e ações de despejos ilegais.







terça-feira, 13 de abril de 2021

Diretoria do ANDES emite note de repúdio à criminalização da luta dos estudantes do Distrito Federal

 Confira a  nota da Diretoria Nacional do ANDES-SN de repúdio à criminalização da luta do(a)s estudantes Caio Sad, Thiago Ávila, Érika Oliveira e Pedro Felipe. Em defesa da ocupação popular destituída por ordem do governador do Distrito Federal.



segunda-feira, 12 de abril de 2021

11º CONAD do ANDES aprova moção de repúdio sobre intervenções

 Confira a  MOÇÃO DE REPÚDIO aprovada no 11º CONAD Extraordinário do ANDES-SN, sobre as intervenções impostas pelo Governo Federal nas IES e CEFET, desrespeitando a escolha de reitore(a)s  das comunidades.





Carta do 11º CONAD do ANDES-SN

 Confira a a Carta do 11º CONAD Extraordinário, ocorrido nos dias 27 de março e 3 de abril de 2021.








quinta-feira, 8 de abril de 2021

O custo de vida dos brasileiros em meio a pandemia e ao desgoverno Bolsonaro.

 

A SESUNIPAMPA observa os dados e estatísticas sobre o custo de vida do povo brasileiro em meio a pandemia da COVID-19 e do governo genocida de Jair Bolsonaro.

A pandemia da Covid-19 no Brasil não apenas vitimou mais de 300 mil vidas até o momento, mas também faz vítimas de outras maneiras, através da miséria e destruição da economia brasileira, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o país atingiu a maior taxa de desemprego desde o ano de 2012, cerca de 13,5 % da massa de trabalhadores brasileiros está desempregada, isso corresponde em média 14,1 milhões de pessoas, segundo o próprio IBGE cerca de 1,6 milhões de vagas de trabalho foram fechadas somente nos últimos três meses de 2020, ainda contextualizando estes dados o Instituto aponta que cerca de 16% destes desempregados são mulheres e 35,6 % são pessoas autodeclaradas pretas ou pardas.

A pandemia da Covid-19 no Brasil não apenas vitimou mais de 300 mil vidas até o momento, mas também faz vítimas de outras maneiras, através da miséria e destruição da economia brasileira, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o país atingiu a maior taxa de desemprego desde o ano de 2012, cerca de 13,5 % da massa de trabalhadores brasileiros está desempregada, isso corresponde em média 14,1 milhões de pessoas, segundo o próprio IBGE cerca de 1,6 milhões de vagas de trabalho foram fechadas somente nos últimos três meses de 2020, ainda contextualizando estes dados o Instituto aponta que cerca de 16% destes desempregados são mulheres e 35,6 % são pessoas autodeclaradas pretas ou pardas.

O preço dos combustíveis e do gás de cozinha também não ficaram para traz, a gasolina já teve cinco aumentos consecutivos chegando a média de R$ 6,00 por litro segundo a Agência Nacional de Petróleo-ANP, a mesma (ANP) aponta que o diesel em março teve o aumento de 5,5 % e nos quase 3 meses de 2021 já teve o aumento de 27,5 % e a gasolina 34,8 %, já o gás de cozinha ficou 5,2 % mais caro, ou seja, em algumas localidades do país  a (ANP) aponta que o valor é de R$105,00, ainda neste contexto a Associação Brasileira dos Revendedores de Gás Liquefeito do Petróleo (Asmirg) afirma que diante deste cenário no ano de 2021 o botijão de gás de 13 kg pode chegar drasticamente ao valor de R$ 150,00 à R$ 200,00. Também podemos ressaltar que a conta de energia elétrica no país teve um aumento recorde em 2021 segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na média de 13%.

Diante da crise econômica e de saúde que vive o Brasil, o governo federal tendo a sua frente Jair Bolsonaro como porta voz se quer tentou organizar um plano econômico de resgate à economia nacional, para gerar empregos e valorização dos empregados em atividade, para que estes não tivessem perdido suas vagas de trabalho, o auxílio emergencial disponibilizado com o valor irrisório de R$600,00 parcamente conseguiu resolver o problema das famílias dos trabalhadores brasileiros, ao contrário, o que faz o governo é buscar reduzir esse valor para R$300,00, e, para alguns beneficiários o valor pode chegar a apenas R$175,00.  

 A continuidade do pagamento do valor do petróleo seguindo a política monetária internacional, como aponta o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), desde 2016 com Temer e no governo Bolsonaro não mudou é o que vem afetando e causando os ajustes consecutivos seguindo os aumentos regulares no dólar, o governo não toma uma política independente e de valorização do mercado interno nacional, atrela-se ao capital internacional preferindo crucificar os brasileiros para beneficiar o “Tio Sam”, não investindo também na sua própria matéria prima, o petróleo e as refinarias nacionais para a produção diretamente em benefício dos brasileiros.

O índice de reajuste do salário mínimo no governo Bolsonaro também ficou abaixo da inflação, precisamente o valor passou de R$1.045,00 para 1.100,00, ou seja, apenas R$55,00, valor este que já era irrisório para a manutenção dignamente das necessidades de subsistência para a maioria das famílias de trabalhadores brasileiros e com a inflação o valor de compra foi mais baixo ainda. 

Em relação ao Governo Bolsonaro e o seu desprezo pela ciência e pelas recomendações da Organização Mundial da Saúde são nítidos, suas mais famosas falas quando questionado sobre o momento pandêmico junto da crise que se abatia e intensificava-se ainda mais no país: “Superdimensionado”, “Gripezinha”, “Brasileiro pula em esgoto e não acontece nada” ,“Eu não sou coveiro”, “E daí, quer que eu faça o que?”,  “Cloroquina” e “Tubaína”, “A gente lamenta todos os mortos, mas é o destino de todo mundo”, “É como uma chuva, vai atingir você”, “País de maricas” ,“Se tomar vacina e virar jacaré não tenho nada a ver com isso”, “Chega de frescura e mimimi”, etc. Entre tantas declarações estapafúrdias, o Brasil continua a passos lentos na vacinação da população, com apenas 4,10 % do total, e o governo continua a conduzir o país ao abismo.

Por todos estes motivos irresponsáveis da gestão do Governo Bolsonaro à frente do Governo Federal é preciso posicionar-se contra suas medidas antipopulares e de negação à triste realidade social em que vivem os brasileiros e brasileiras, é preciso massificar o “Fora Bolsonaro e Mourão”, pela saúde e por vida digna a todos os brasileiros sem exceção.

           O ANDES-SN e suas seções sindicais defendem a necessidade de lockdown imediato, com auxílio emergencial e vacina para todos.

Diante desse cenário, o ANDES-SN, mais uma vez, se manifesta em defesa da vida acima dos lucros, cobrando um isolamento social imediato e nacional, com auxílio emergencial digno e a manutenção dos empregos, para diminuir a circulação de pessoas e, consequentemente, a disseminação do vírus.

De acordo com a diretoria do Sindicato Nacional, as medidas de contenção da pandemia, colocadas em prática por governos estaduais e municipais e distrital, são fragmentadas e insuficientes, e não configuram efetivamente um lockdown. Muitas vezes limitam-se apenas a ações de redução de danos, que buscam diminuir os índices de contágio somente quando há uma elevada ocupação de leitos hospitalares.” (ANDES-SN – março/2021 – acesso em: https://www.andes.org.br/conteudos/noticia/aNDES-sN-reforca-defesa-de-lockdown-nacional-imediato-com-auxilio-emergencial-e-manutencao-dos-empregos1)

 

Fontes:

Agência Nacional de Energia Elétrica- ANEEL- Agenda Regulatória 2021-2022 - Agenda Regulatória - ANEEL
ANP. Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis,. Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo e do Gás Natural 2021.
Associação Brasileira dos Revendedores de Gás Liquefeito do Petróleo Asmirg-BR,2021. 
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2020-2021, (Desemprego Estatística em Dados). 
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2020-2021, (Tabela preço alimentos). 
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos- (DIEESE) 2015-2021. 
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA, 2021)
Ministério da Saúde, Brasil,2020- 2021.
Secretarias Estaduais de Saúde. Brasil, 2020-2021.




quarta-feira, 31 de março de 2021

Plenária de abertura do 11º CONAD aprova moção de repúdio às perseguições políticas do governo Bolsonaro

 Confira a moção aprovada na Plenária de Abertura do 11º CONAD Extraordinário do ANDES-SN, dia 27 de março do ano corrente, intitulada “MOÇÃO DE REPÚDIO ÀS PERSEGUIÇÕES POLÍTICAS DO GOVERNO BOLSONARO E EM SOLIDARIEDADE À DIRIGENTE SINDICAL DA ADUFERPE PROFESSORA ÉRIKA SURUAGY”




Diretoria da SEDUFSM emite nota de repúdio aos ataques sofridos pela UNIPAMPA

Confira a nota publicada pela SEDUFSM repudiando os ataques desferidos a Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA).




segunda-feira, 29 de março de 2021

NOTA 004/2020 – Em defesa das atividades acadêmicas da UNIPAMPA: repúdio aos ataques de 28 de março de 2021.

NOTA 004/2020 – Em defesa das atividades acadêmicas da UNIPAMPA: repúdio aos ataques de 28 de março de 2021.         

            No último domingo, dia 28 de março, um grupo de manifestantes apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, vestidos com a camiseta da seleção brasileira, na cidade de Itaqui/RS, em frente ao campus da UNIPAMPA, desferiu diversas acusações e insinuações sobre a atividade docente e o próprio funcionamento da instituição, veiculadas por vídeos feitos pelos próprios manifestantes nas redes sociais, em especial no Facebook.

 Afora ataques grosseiros, foram feitas insinuações diversas de a UNIPAMPA de ser uma instituição de esquerda, de “vagabundos”, que só onera os cofres públicos e uma tal ordem de acusações cruéis e totalmente desfocadas da importância da Universidade na fronteira oeste e na região de campanha. Neste sentido a SESUNIPAMPA publicamente reafirma alguns princípios fundamentais para, em tempos de pandemia, defender e valorizar mais ainda uma categoria de docentes, discentes, técnicos-administrativos em educação e terceirizados que sofrem pela gravidade de nossa situação sanitária e social e não precisam ser submetidos a ataques atrozes que só aumentam o sofrimento de quem hoje luta por uma educação para todas e todos! Dessa forma:

1)      Afirmamos a Universidade pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada como forma de inclusão social, construção do pensamento crítico e livre, bem como a afirmação de um Brasil para todas e todos. A Unipampa através de seus 10 campi na fronteira oeste e região da campanha representa esta possibilidade há 15 anos no dia-a-dia das cidades e regiões que a sediam buscando afirmar um espaço efetivo de desenvolvimento regional, social, cultural, político e econômico, modificando o cenário devastador de desigualdade sócio econômica encontrada, gerando a construção de conhecimento e de oportunidades à milhares de cidadãs e cidadãos.

2)      Afirmamos a qualidade e empenho de todas e todos que trabalham na Unipampa, a persistência de nossas e nossos discentes, que não obstante as dificuldades, constroem a instituição e permitem o seu funcionamento, assim como o apoio das comunidades e das milhares de formandas e formandos, profissionais que partem da Unipampa para o mundo. Uma universidade se faz com várias mãos e mentes e com responsabilidade para que tenha a efetiva inclusão social e afirmação de um conhecimento adequado à sociedade em que vivemos, de forma livre e crítica. São histórias de vida que se tornaram realidade pela existência de uma Universidade como a Unipampa e de todas e todos que dela fazem parte e dessa forma exigem respeito, exigem alteridade, exigem reconhecimento, exigem valorização.

3)      Afirmamos a defesa da ciência e da universidade como expressão concreta desta e, neste sentido, rejeitamos posturas negacionistas que tem levado a ausência de políticas efetivas de combate à pandemia de COVID-19, de morosidade na vacinação e de negação do isolamento social. Opor mercado e vida humana é acabar com qualquer possibilidade de sociabilidade e de uma vida social melhor para todas e todos. Afirmamos a instituição não parou! Seus professores e professoras, alunos e alunas, técnicos e técnicas-administrativas, terceirizadas e terceirizados, trabalham diariamente, de forma remota, muitas vezes precarizada, mas com o esforço de evitar a evasão, de evitar a exclusão e permitir que a Unipampa siga exercendo seu papel social de construção de conhecimento e inclusão social.

4)      Afirmamos que nossas alunas e nossos alunos passam necessidades, nossas professoras e professores estão estressados, adoecendo psicologicamente, pois dar aula em pandemia de forma remota é muito mais complicado que de forma presencial. Mas nesse mesmo contexto a Universidade luta contra a pandemia: produz álcool gel, participa de pesquisas e através de seus profissionais resiste, além de funcionar diariamente.

5)      Reiteramos que a UNIPAMPA é um sonho coletivo que expressa uma sólida tentativa de inclusão social e de construção do conhecimento e que tem transformado positivamente o cenário da fronteira oeste e da campanha precisa ser respeitada, potencializada, apoiada e principalmente permanecer tal como é pública, gratuita, laica, de qualidade, democrática e socialmente referenciada.

 Sem mais

Diretoria SESUNIPAMPA, 29 de março de 2021

terça-feira, 23 de março de 2021

terça-feira, 16 de março de 2021

NOTA 003/2020 – Em defesa das férias e descanso docente: manifestando contrariedade à proposta de calendário acadêmico


NOTA 003/2020 – Em defesa das férias e descanso docente: manifestando contrariedade à proposta de calendário acadêmico

            Em 15 de março de 2021, a SESUNIPAMPA realizou assembleia docente que tinha como uma pauta central: Posição da categoria sobre férias docentes - análise da resposta da reitoria pelo ofício 088/2021 que respondia a nota publica da SESUNIPAMPA 002/2021. Neste sentido:

1 – Considerando que as férias são um direito inalienável da classe trabalhadora e que a proposta original apresentada e referendada pelo ofício supracitado não contempla prazos necessários, pois fragmenta o período de 65 dias mencionados em quatro momentos: 30 dias de janeiro, já efetivados, 22 em maio/junho, 16 em novembro e 15 que coincidem com o recesso de final do ano em dezembro. Esta fragmentação ignora:

a)      a situação de cansaço em que a categoria está submetida desde o início das atividades remotas em setembro de 2021 e a agrava, pois serão 56 semanas com pouco ou nenhum espaço efetivo de descanso (férias);

b)     Confunde o necessário recesso acadêmico para reorganização dos planos de ensino e preparação do próximo período letivo com o período para o gozo efetivo das férias. Assim, a título de exemplo, o período de 22 dias entre maio e junho seria para reorganizar o processo de ensino aprendizado e, se considerado como férias, prejudicaria essas levando a necessários interrompimentos de férias;

c)      Além do mais, nesta configuração apresentada com tais intervalos, nenhum docente conseguiria tirar no mínimo 30 dias em um só mês – agravando a situação de exaustão;

d)     A proposta e a resposta pelo referido ofício da reitoria não equacionam um problema estrutural: férias para os docentes que ministram aulas em graduação e pós-graduação (com calendários diferentes, portanto), levando ao acúmulo de tarefas, inviabilização do gozo das férias e aumento do estado de exaustão. Ou seja, não se trata aqui de viabilizar calendários acadêmicos (graduação e pós), mas de olhar com dignidade para as pessoas que viabilizam tais calendários.

2 – Considerando que vivenciamos um momento de excepcionalidade por conta da pandemia de COVID 19 que tem remetido a categoria a desenvolver suas atividades a partir das AERES e, portanto, do ensino remoto – modalidade que implantamos de maneira emergencial e configura:

a)      Um situação extremamente exaustiva, pois submete a categoria docente a altas cargas horárias, a um processo de preparação de aulas detalhado e fragmentado, a um processo de ensino aprendizado partido e para o qual não fomos preparados, a pressão psicológica de saber dos problemas estruturais de acompanhamento por parte da comunidade discente e, enfim, de um funcionamento precário – o que necessita ser avaliado urgentemente pela instituição, servindo como aprendizado para novas edições de calendários acadêmicos. Voltar a um período de 18 semanas sem essa avaliação e pensar o ensino remoto em termos presenciais só aumentara a situação de cansaço.

b)     A comunidade acadêmica hoje percebe o aumento da pandemia e ao mesmo tempo de pressões para volta às aulas presenciais, vide o que acontece no ensino básico e médio, e não consegue ter tranquilidade para se planejar, pois transforma-se a instabilidade da pandemia em instabilidade no calendário. Urge definirmos um calendário bem antecipado e discutido prevendo a modalidade remota até se ter as condições sanitárias e vacina para todos. A comunidade acadêmica encontra-se em estágio de esgotamento e, muitas vezes, se sente abandonada institucionalmente;

c)      Urge, também, pensar a consonância mínima entre as atividades de pós-graduação e de graduação valorizando ambas as atividades e integrando as em uma agenda racional e harmônica que leve em conta as férias para todos. Passa-se, muitas vezes, uma impressão equivocada de que durante as férias ou recesso administrativos a comunidade docente não fez nada, mas como já referido é realizada toda a parte de orientações e a organização das atividades de ensino continuam. Estamos trabalhando sem parar!!!

 

A partir do disposto a assembleia docente reivindica:

A revogação da proposta inicial e defendida no ofício 088/2021 e sua revisão na seguinte perspectiva

·         Afirmar dois períodos de 30 dias de férias coletivas e logo em consonância com toda a estrutura da UNIPAMPA e as atividades de graduação, pôs graduação, pesquisa e extensão): um período em julho e outro em janeiro que não se confundam com os intervalos administrativos já previstos;

·         Afirmar a modalidade de ensino remoto, a partir das adequações temporais solicitadas para os semestres de 2021/01 e 2021/02 para tranquilizar e estabilizar o necessário planejamento da categoria e afirmar o tempo necessário para uma volta após a vacinação de todos e a instituição de condições sanitárias adequadas.

Sem mais 

Diretoria SESUNIPAMPA março de 2021