sexta-feira, 22 de abril de 2016

Atividade "Conjuntura do Movimento Docente e os desafios do ANDES-SN" com Eblin Farage


Convidamos a todos e todas para participarem de atividade com a docente Eblin Farage (UFF) que abordará o tema "Conjuntura do Movimento Docente e os desafios do ANDES-SN".
A atividade faz parte da apresentação de candidatura da Chapa 1 para a direção do ANDES-SN.
A colega Eblin é a candidata à presidência do sindicato nacional e estará presente na UNIPAMPA para dialogar sobre o movimento docente e apresentar propostas da chapa.
A atividade será realizada em Jaguarão, ma será transmitida via vídeo conferência para outros campi.
Aqueles e aquelas que quiserem participar da vídeo conferência, basta marcar a sala e ocupar a RNP 0220.
Saudações sindicais,
Diretoria da SESUNIPAMPA



quinta-feira, 14 de abril de 2016

Convites Assembleias Docente 19 de abril 17h e 18h


Caros/as colegas docentes,

Convidamos a categoria para assembleias gerais no dia 19/04, às 17h00 e 18h00, que serão realizadas via vídeo-conferência (Sala RNP 0220), com as seguintes pautas:

1 - Revisão do ponto do estatuto sobre nominata diretoria SESUNIPAMPA (17h)

2 - Formação comissão eleitoral para eleições da diretoria da SESUNIPAMPA (18h)

Os editais das assembleias foram enviados por email aos sindicalizados e sindicalizadas.
Qualquer dúvida, favor entrar em contato com o email da Seção Sindical.
Saudações sindicais,
Diretoria da SESUNIPAMPA

terça-feira, 12 de abril de 2016

Orientação Paralisação dia 14 - Contra o PLc 257



A Diretoria da SESUNIPAMPA orienta a categoria docente a paralisar suas atividades no dia 14 de abril, integrando-se ao calendário de lutas dos servidores públicos federais. É um momento importante de fortalecer o movimento para barrar os ataques à educação e ao serviço público em geral, ameaçados pelos últimos cortes no orçamento realizados pelo governo federal e pela tramitação do PLc 257, cujo teor representa grande ameaça aos nossos interesses e consolida a precarização de nosso trabalho. 
Orientamos aos docentes que realizem, de forma integrada ao movimento dos técnicos e estudantes, atividades nos seus locais de trabalho, pautando questões relevantes às demandas de seus respectivos campi e da universidade como um todo.

Saudações Sindicais,

Diretoria da SESUNIPAMPA

segunda-feira, 11 de abril de 2016

INFORMATIVO Nº 4 – 2016



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GESTÃO 2014-2016
INFORMATIVO Nº 4 – 2016

Cortes na educação e necessidade de mobilização – Nota Pública da Diretoria da Sesunipampa
A direção da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal do Pampa – SESUNIPAMPA – vem a público posicionar-se veementemente contra a política de desmonte da educação pública federal imposta pelo governo, e que, nas últimas semanas, tem afetado ainda mais o cotidiano da nossa universidade.
Em 2015 o Ministério da Educação sofreu cortes orçamentários que passaram dos 11 bilhões de reais, estes foram destinados para o pagamento dos juros e da amortização da dívida pública, priorizando o sistema financeiro.
Neste cenário, a UNIPAMPA sofreu cortes drásticos em relação ao orçamento do ano passado, o que já causava imensos transtornos ao funcionamento da universidade. A reitoria, no final do mês, apresentou uma planilha com sugestões de cortes, que abarcavam os diversos custos de funcionamento da universidade, mas, principalmente, reduziam 20% dos contratos dos serviços terceirizados.
A proposta de corte, principalmente relativa aos contratos de trabalho destes companheiros e companheiras, se mostra extremamente prejudicial não apenas a esta categoria de trabalho e a suas famílias, mas também inviabiliza serviços importantes do cotidiano da UNIPAMPA.
Esta política é especialmente perversa, pois, a partir da lógica do “cobertor curto”, mais uma vez repassa à comunidade universitária a responsabilidade de gerir uma estrutura precarizada.  A solução imediata encontrada é sempre a mesma: penalizar os trabalhadores e trabalhadoras em educação.
Não bastassem estes cortes, no último dia 30 de março o governo cortou mais 4,2 bilhões de reais da educação, o que impactou ainda mais o orçamento da UNIPAMPA. Novas planilhas de sugestões de corte foram apresentadas no dia 05 de abril, e objetivamente tornam o funcionamento da universidade inviável. Portanto, nós da SESUNIPAMPA nos posicionamos contrariamente a que os trabalhadores e trabalhadoras paguem com seus empregos esta conta. Além de repudiarmos o corte dos trabalhadores e trabalhadoras terceirizadas, exigimos que a reitoria posicione-se publicamente contra os cortes orçamentários e que cobre a mesma posição dentro da ANDIFES.
Assumir a gestão destas “migalhas orçamentárias”, que inviabiliza o funcionamento da universidade, é compactuar com a precarização do ensino público.
É importante que intensifiquemos em todos os campi a mobilização contra os cortes estabelecidos pelo governo federal. E nos mobilizemos também contra o PL257/2016, a ser votado em caráter de urgência até o dia 6 de maio, que dentre outras coisas, prevê o congelamento de salários e o desligamento voluntário de servidores. A educação pública vem sendo descaradamente atacada.

Conjuntura política do país
Atualmente, o país atravessa um momento de grande crise política e instabilidade democrática. A espetacularização da Operação Lava-Jato, calcada na atuação irresponsável de alguns magistrados, à revelia de procedimentos legais, têm provocado a judicialização da política brasileira. Insuflados pela grande mídia, e em nome de uma defesa – seletiva - da moralidade e do combate à corrupção, segmentos da sociedade brasileira têm marchado nas ruas visando a derrubada do atual governo federal, e hostilizado violentamente qualquer pessoa que use símbolos vinculados à esquerda, ou mesmo que possa discordar de suas posições. Enquanto isso, partidos da base governista e da oposição, histórica e publicamente vinculados a esquemas de corrupção, atuam no sentido de pressionar pelo impeachment a qualquer preço da presidenta Dilma Rousseff, tornando-se coniventes com a atitude fascista da “massa verde e amarela” das ruas.
Nós, como categoria docente, sabemos dos ataques aos direitos dos trabalhadores e ao caráter público, gratuito e de qualidade, que o atual governo tem realizado nos últimos anos. Isso culminou no sancionamento da chamada Lei Antiterrorista há cerca de duas semanas, que deixa margem para a criminalização dos movimentos sociais no país, nos constantes e avassaladores cortes no orçamento da educação, e mesmo na ameaça de colocar em prática um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para servidores públicos. No entanto, igualmente compreendemos que o processo de derrubada do atual governo - realizado em nome de uma vontade punitiva que passa por cima de garantias constitucionais, fundamentais ao exercício da democracia – expressa na verdade um golpe de Estado “branco” e favorece o avanço das forças conservadoras que têm tomado de assalto a sociedade brasileira nos últimos anos. Confirmado o golpe, teremos um grande retrocesso nas conquistas sociais dos últimos anos, um grave aprofundamento da política de precarização das condições de trabalho em geral, achatamento dos salários e rebaixamento do nível de vida, bem como um grave cerceamento dos direitos sociais.
Neste sentido, a Sesunipampa conclama a todos os docentes a se mobilizarem contra o golpe, no âmbito da universidade e dos espaços de atuação nos municípios de local de trabalho, a partir do fomento à autorganização de comitês de luta e espaços de discussão a respeito do tema.

Relato da precarização do trabalho docente – Campus São Gabriel
Nas vésperas de completar dez anos a Unipampa – Campus São Gabriel ainda perpetua problemas antigos. Apesar de sua implantação ter trazido um novo quadro para o ensino de jovens da região, poderíamos ter avançado muito mais. São ainda poucos os jovens do próprio município que frequentam os cursos do campus, pois a assistência estudantil é pífia e a infraestrutura do Campus é vergonhosa. O Campus localizado na BR 290, onde acontecem as aulas e as práticas de laboratório, está com as obras praticamente paradas, a entrada de acesso é uma “crônica de um acidente” anunciado, pois diariamente alunos, professores e terceirizados correm o risco de acidente grave ao atravessarem a BR, fato que se agrava ainda mais em época de temporada de férias, pelo grande volume de carros de turistas argentinos que passam em direção as praias do litoral.
A sede administrativa, localizada no centro da cidade, e locada a mais de 7 anos por valor absurdamente caro, não possui infraestrutura adequada, neste prédio encontra-se a biblioteca totalmente deslocada das práticas de ensino e com espaço pequeno para pesquisas e leituras. E neste prédio também que encontram-se as salas dos docentes e as secretarias administrativas, muitas delas com mais de 6 servidores por sala, o que não permite o atendimento adequado de alunos e das práticas de pesquisa, extensão e gestão acadêmica.
A internet tanto do campus como da sede administrativa oscila entre ruim e péssima, o que muita vezes impossibilita atividades via web.  Ao mesmo tempo, cabe ressaltar que o sistema de logística disponível está aquém daquele necessário para atender um campus pequeno de uma estrutura multicampi espalhada ao longo da região sul do Rio Grande do Sul. Atualmente o campus conta com 3 motoristas para atender aproximadamente 100 funcionários e seus postos de trabalho se vem continuamente ameaçados pela politica de cortes implantada pelo atual governo. 
O fato é que as desculpas dos dirigentes e governantes de que somos uma Universidade jovem e que ainda temos muito que esperar não pode ser mais ser dada como desculpa, pois nossos alunos, que estão sendo formados agora não podem ser penalizados. Seremos sempre jovens se compararmos as outras universidades, então não podemos mais admitir este tipo de desculpas, pois estamos formando profissionais hoje, e são estes que necessitam de uma educação de qualidade pública e gratuita, que está explicita no nosso Projeto Institucional e que portanto deve ser a viga mestra de todas as ações.
Não podemos mais esperar, queremos a qualidade prometida hoje. A comunidade regional não pode esperar mais 10 anos!

Relato sobre situação das cantinas e luta das trabalhadoras terceirizadas – Campus Jaguarão
A comunidade acadêmica do campus Jaguarão, nas últimas semanas tem demonstrado uma mobilização crescente e protesto em relação às péssimas condições de trabalho vivenciadas pelas terceirizadas que viabilizam as refeições servidas na Cantina Universitária.
Além de falta de material de serviço, estas trabalhadoras tem sofrido com os atrasos de salário e o desconto, mas não depósito do FGTS e INSS.  No último dia 23 foi realizada uma plenária em frente à Cantina, onde a comunidade do campus Jaguarão pode ter conhecimento melhor da situação e denunciar estas violações dos direitos trabalhistas. Desta plenária saiu um documento que foi enviado para a empresa Italian Alimentos, responsável pela Cantina, e para a direção do campus e reitoria.
Além destes problemas envolvendo as trabalhadoras terceirizadas da Cantina Universitária, a comunidade acadêmica de Jaguarão indignou-se com os impactos dos últimos cortes do governo federal. Além dos cortes de 11 bilhões acumulados no ano de 2015, no dia 30 de março foi realizado mais um corte de 4,2 bilhões de reais no orçamento do MEC. Frente a esta realidade de cortes orçamentários, a UNIPAMPA está tendo muitas práticas inviabilizadas e a reitoria acenou com uma proposta de redução do número de trabalhadoras e trabalhadores terceirizados. Mais uma vez quem paga pela chamada crise, que na verdade justifica os interesses e sustenta o capital financeiro, são os trabalhadores e trabalhadoras.
O campus Jaguarão no Conselho da localidade e em plenária mais ampla, rechaçou a alternativa das demissões destes colegas de universidade, e exigiu que a reitoria se posicione publicamente contra os cortes, buscando também agregar força junto a ANDIFES, para que uma pressão maior ocorra sobre o MEC e governo federal.
No dia 5 de abril, em reunião por vídeo conferência de todos os coordenadores administrativos da universidade, onde estes buscavam avaliar a proposta da reitoria, discentes, docentes, técnicos e trabalhadoras e trabalhadores terceirizados, se fizeram presentes, lotando a sala de Jaguarão, demonstrando a indignação com tais propostas da reitoria, com os cortes do governo federal, e o futuro de precariedade que a UNIPAMPA vivenciará. Este campus permanece mobilizado, e se faz muito importante que os outros campi realizem mobilizações deste tipo.

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Atividade da assessoria jurídica dos docentes na Unipampa
No último dia 30 de março, aconteceu a atividade junto à Assessoria Jurídica da SESUNIPAMPA. Este diálogo foi realizado no campus Jaguarão, e foi transmitido por videoconferência aos campi de Bagé e São Gabriel.
O tema central foi o FUNPRESP e a previdência social, onde os advogadosTiago Gornicki Schneider e Thiago Genro Schneider, informaram sobre as últimas mudanças impostas pelo governo federal, como a automatização da adesão a este Fundo, o teto colocado para a aposentadoria, e os inconvenientes dos investimentos em fundos de previdência privada.
Além disto, nossa Assessoria Jurídica informou sobre os processos judiciais coletivos abertos pela SESUNIPAMPA, como o Adicional de Penosidade. Ainda, os colegas docentes puderam realizar diferentes questões relativas aos temas tratados na atividade.

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quarta-feira, 6 de abril de 2016

NOTA PÚBLICA DA DIRETORIA DA SESUNIPAMPA



NOTA PÚBLICA DA DIRETORIA DA SESUNIPAMPA

A direção da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal do Pampa – SESUNIPAMPA – vem a público posicionar-se veementemente contra a política de desmonte da educação pública federal imposta pelo governo, e que, nas últimas semanas, tem afetado ainda mais o cotidiano da nossa universidade.
Em 2015 o Ministério da Educação sofreu cortes orçamentários que passaram dos 11 bilhões de reais, estes foram destinados para o pagamento dos juros e da amortização da dívida pública, priorizando o sistema financeiro.
Neste cenário, a UNIPAMPA sofreu cortes drásticos em relação ao orçamento do ano passado, o que já causava imensos transtornos ao funcionamento da universidade. A reitoria, no final do mês, apresentou uma planilha com sugestões de cortes, que abarcavam os diversos custos de funcionamento da universidade, mas, principalmente, reduziam 20% dos contratos dos serviços terceirizados.
A proposta de corte, principalmente relativa aos contratos de trabalho destes companheiros e companheiras, se mostra extremamente prejudicial não apenas a esta categoria de trabalho e a suas famílias, mas também inviabiliza serviços importantes do cotidiano da UNIPAMPA.
Esta política é especialmente perversa, pois, a partir da lógica do “cobertor curto”, mais uma vez repassa à comunidade universitária a responsabilidade de gerir uma estrutura precarizada.  A solução imediata encontrada é sempre a mesma: penalizar os trabalhadores e trabalhadoras em educação.
Não bastassem estes cortes, no último dia 30 de março o governo cortou mais 4,2 bilhões de reais da educação, o que impactou ainda mais o orçamento da UNIPAMPA. Novas planilhas de sugestões de corte foram apresentadas no dia 05 de abril, e objetivamente tornam o funcionamento da universidade inviável. Portanto, nós da SESUNIPAMPA nos posicionamos contrariamente a que os trabalhadores e trabalhadoras paguem com seus empregos esta conta. Além de repudiarmos o corte dos trabalhadores e trabalhadoras terceirizadas, exigimos que a reitoria posicione-se publicamente contra os cortes orçamentários e que cobre a mesma posição dentro da ANDIFES.
Assumir a gestão destas “migalhas orçamentárias”, que inviabiliza o funcionamento da universidade, é compactuar com a precarização do ensino público.
É importante que intensifiquemos em todos os campi a mobilização contra os cortes estabelecidos pelo governo federal. E nos mobilizemos também contra o PL257/2016, a ser votado em caráter de urgência até o dia 6 de maio, que dentre outras coisas, prevê o congelamento de salários e o desligamento voluntário de servidores. A educação pública vem sendo descaradamente atacada.



terça-feira, 5 de abril de 2016

PLP 257/2016 prevê congelamento de salários e desligamento voluntário de servidores





PLP 257/2016 prevê congelamento de salários e desligamento voluntário de servidores





Projeto recebeu 209 emendas e tramita em regime de urgência constitucional




O Projeto de Lei Complementar 257 (PLP 257/2016), de autoria do Executivo, recebeu 209 emendas parlamentares e entrou na pauta para votação na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (4). Por tramitar em caráter de urgência constitucional, o projeto deve ser votado até o dia 6 de maio e encaminhado ao Senado, que terá mais 45 dias para apreciar a proposta que traz uma série de ataques aos direitos dos trabalhadores, principalmente servidores públicos – federais, estaduais e municipais.



O PLP 257/2016 faz parte do pacote de ajuste fiscal iniciado pelo governo, no final de 2014. As medidas, que buscam manter o pagamento de juros e amortizações da dívida ao sistema financeiro e aumentar a arrecadação da União, atingem diretamente o serviço público e programas sociais.



Com o intuito de estimular o debate na categoria e a mobilização dos docentes para barrar esse ataque, a diretoria nacional do ANDES-SN encaminhou nesta segunda uma circular às seções sindicais, na qual destaca alguns dos riscos contidos no PLP 257/2016. A suspensão dos concursos públicos, congelamento de salários, não pagamento de progressões e outras vantagens (como gratificações), destruição da previdência social e revisão dos Regimes Jurídicos dos Servidores estão entre as medidas nefastas a serem implementadas caso o projeto seja aprovado, lista a nota da Diretoria do Sindicato Nacional.



O presidente do ANDES-SN, Paulo Rizzo, destaca a importância da ampla participação dos docentes na luta contra a aprovação do PLP 257/2016. “A primeira coisa é debater nas seções sindicais e divulgar o conteúdo do Projeto de Lei. É importante que todos tenham a compreensão clara do que esse PLP significa. Essa circular tem o objetivo de esclarecer, fazer com que as ‘tomem pé’ do tamanho dos riscos que estão postos e da perda de direitos dos servidores públicos, incluindo os docentes”, ressalta.



Rizzo conta ainda que o ANDES-SN está participando de uma frente composta por várias entidades para tentar barrar a aprovação do PLP no Congresso Nacional e o apoio dos docentes nos estados é fundamental. “O projeto tramita em regime de urgência, e nós temos que fazer pressão junto aos parlamentares federais de todos os estados, para chamá-los a não aprovar esse projeto de lei. Portanto, as seções sindicais têm que organizar ações junto aos servidores estaduais, municipais e federais e pressionar os parlamentares federais em seus estados”, conclama.



O presidente do Sindicato Nacional lembra ainda que no dia 14 de abril, o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) realiza ato nacional em Brasília (DF), em defesa dos serviços públicos de qualidade para a população e dos direitos dos servidores, e incluirá também na pauta a luta para barrar o PLP 257/2016.




Principais riscos




Entre os riscos presentes no projeto, o presidente do ANDES-SN destaca o congelamento de salários, aumento da cota previdenciária, e a possibilidade de perda de parcelas da remuneração que não são tidas como salário.  “E eu diria que em âmbito federal, não está garantido nem o percentual de 5% que estava previsto para agosto de 2016, fruto da negociação do ano passado com algumas categorias do Serviço Público. Há ainda a tendência à limitação dos concursos públicos, uma vez que está claro o objetivo de limitar a folha de pagamento do funcionalismo”, ressalta, sinalizando ainda que, a suspensão de concursos públicos terá como consequência imediata a intensificação da precarização dos serviços públicos ofertados à população.




Alternativa




Rizzo lembra ainda que o ANDES-SN defende a derrubada do veto presidencial à auditoria da dívida pública, presente no Plano Plurianual, como uma das alternativas ao ajuste fiscal. “Olha que interessante: ela vetou a auditoria alegando que iria interferir no pacto federativo. E, ao mesmo tempo, lança um projeto de lei que altera o esse mesmo pacto federativo e impõem condições aos estados e municípios para adesão ao programa de recuperação financeira”, aponta.



O presidente do ANDES-SN reforça ainda que além da auditoria da dívida pública, é necessária uma reforma fiscal que mude as regras de arrecadação no Brasil. “Por que o país é, além de tudo, um paraíso fiscal sob o ponto de vista da taxação das grandes fortunas. Há soluções que não passam pela retirada de direitos dos servidores e da população e tenham como consequência o desmonte do serviço público no país”, conclui.





Fonte: ANDES-SN

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Em novo corte orçamentário, Educação perde mais R$ 4,2 bi e Saúde R$ 2,28 bi

Em novo corte orçamentário, Educação perde mais R$ 4,2 bi e Saúde R$ 2,28 bi

As duas áreas foram as mais afetadas no bloqueio de recursos divulgado nesta quarta-feira (30) pelo Ministério do Planejamento


O governo federal anunciou nesta quarta-feira (30), em edição extraordinária do Diário Oficial da União, os detalhes do novo corte orçamentário, dessa vez da ordem de R$ 21,2 bilhões. Com o decreto de quarta, o ajuste fiscal totaliza R$ 44,6 bilhões, com o objetivo de atingir a meta fiscal de 2016 e garantir o superávit primário.

O bloqueio atinge diretamente as áreas sociais: Educação e Saúde foram as que sofreram maiores reduções. Se somados os cortes realizados em fevereiro com os divulgados ontem, o orçamento da Educação já foi reduzido, só nos três primeiros meses de 2016, em mais de R$ 6,4 bilhões, conforme dados do Ministério do Planejamento. Confiraalgumas das áreas afetadas.

“O que está acontecendo são golpes praticamente diários contra o serviço público, por conta do processo de ajuste fiscal. O governo federal vetou a auditoria da dívida pública prevista no Plano Plurianual aprovado no Senado, lançou o Projeto de Lei Complementar 257/2016 , e agora promove novos cortes. Há uma clara intenção de redefinir os orçamentos das três esferas [federal, estaduais e municipais], para atender os interesses dos bancos na rolagem da dívida”, avaliou Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN. 

O presidente do Sindicato Nacional lembrou ainda que as Instituições Federais de Ensino já iniciaram 2016 com dificuldades financeiras devido ao impacto dos cortes orçamentários realizados no ano passado, o que aprofundou ainda mais a situação de precariedade e falta de estrutura para funcionamento adequado, que garanta a qualidade de ensino, pesquisa e extensão nas IFE. 

Em 2015, o orçamento do Ministério da Educação sofreu cortes de mais de R$ 11 bilhões. E os recursos que deveriam ter sido investidos na educação pública, foram destinados ao pagamento de juros e amortizações da dívida pública. No ano passado, a dívida pública consumiu pouco mais de R$ 962 bilhões do orçamento federal (42% dos investimentos da União), enquanto o orçamento total executado do MEC foi de R$ 39 bilhões.

Luta por transparência no Orçamento
intensificação da luta por transparência nos orçamentos das IFE para 2016 está na agenda temática do Setor das Ifes do ANDES-SN. Paulo Rizzo lembra que as seções sindicais devem cobrar das administrações locais o fornecimento dos dados, que são fundamentais para se conhecer e dar publicidade aos impactos concretos dos cortes orçamentários nas Educação Federal.


Fonte: ANDES-SN