NOTA DA SESUNIPAMPA À COMUNIDADE DA UNIPAMPA

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NOTA DA SESUNIPAMPA À COMUNIDADE DA UNIPAMPA 

A partir de encaminhamento aprovado unanimemente pela assembleia docente reunida no dia 27 de junho, a Diretoria da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal do Pampa vem a público conclamar a comunidade desta universidade a somar-se aos esforços de construção da greve geral do dia 30 de junho próximo, convocada pelas centrais sindicais do país, com o intuito de resistir às contrarreformas que o atual governo federal tenta empurrar goela abaixo da população brasileira.

O governo encabeçado pelo sr. Michel Temer, balançado dia e noite por denúncias de corrupção, que envolvem também uma penca de parlamentares e grandes empresários, é o mesmo que promove esses ataques a todos nós que vivemos do nosso trabalho. No entanto, não nos enganemos: essa agenda das chamadas "Reforma da Previdência", "Reforma Trabalhista" e "Terceirização" está acima de partidos, sendo uma encomenda dos agentes do grande capital, historicamente em relações de promiscuidade com o Estado brasileiro na prática da corrupção.

Nosso principal instrumento de luta, o que causa maior impacto, tem sido a greve. No último dia 28 de abril, trabalhadoras e trabalhadores do país demonstraram sua força, parando o Brasil de norte e a sul. No âmbito da UNIPAMPA, em diferentes sedes, membros da comunidade acadêmica têm se articulado com outros segmentos da sociedade em coletivos e comitês de mobilização, construindo uma luta unificada para barrar essas contrarreformas, que atingirão toda a população, se forem aprovadas. Foi a partir disso, em uníssono com esse grande movimento, que a categoria docente aprovou a adesão à greve geral de abril, e novamente o fez em relação à mobilização da próxima sexta feira.

A hora é agora! Somente a partir da luta unificada com as demais categorias de trabalhadores que docentes, técnicos e estudantes (que já trabalham, ou futuramente irão se tornar profissionais) poderão garantir seu futuro, defendendo sua aposentadoria e seus direitos trabalhistas. O recuo na agenda parlamentar de apreciação dessas contrarreformas, noticiado pela grande imprensa, é fruto de nossa mobilização, mesmo que o governo e a grande mídia nunca assim reconheçam.

CONCLAMAMOS A TODA A COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA QUE PARALISE SUAS ATIVIDADES NA PRÓXIMA SEXTA FEIRA, REFORÇANDO O MOVIMENTO DA GREVE GERAL EM SUAS CIDADES!

VAMOS ÀS RUAS PARAR O PAÍS EM NOME DA DEFESA DE NOSSOS DIREITOS!