Ontem foi um dia importante para os docentes da UNIPAMPA.
Seguindo a agenda nacional de lutas dos SPF, a
categoria buscou mobilizar-se na universidade e exercer diálogos sobre o atual desmanche da educação pública na "pátria educadora".
Também críticos ao PL 4330, que ainda entrará em votação no dia de
hoje e que, dentre outras questões, terceiriza os serviços no setor público, muitos docentes buscaram dialogar
e se manifestar. Além disso, seguindo as orientações da última assembléia docente
realizada pela SESUNIPAMPA, construíram comitês
locais de mobilização.
No campus de Santana do Livramento, os docentes fizeram uma
paralisação parcial e se reuniram para discutir as pautas ligadas à categoria e
o desmonte da educação pública. Também montaram o comitê local e dialogaram com
a comunidade acadêmica sobre os motivos da paralisação.
Em São Gabriel, os docentes construíram uma manifestação no
início dos turnos de aula. Com microfone aberto, buscaram dialogar com a
categoria e com a comunidade acadêmica. A atividade foi excelente por agregar
muitos discentes ao debate, assim como representantes dos
Técnico-administrativos.
Em Jaguarão os docentes paralisaram. Logo cedo da manhã
montaram um piquete e panfletaram em frente à universidade. Ainda se fizeram
presentes nas rádios locais durante toda manhã, construindo intervenções que buscavam explicar à
população local os motivos da paralisação. No turno da noite, após um longo dia
de panfletagem e piquete, realizaram uma assembleia docente e também formaram o
comitê local de mobilização.
No dia oito de abril, haverá uma plenária unificada entre as categorias no campus Jaguarão, que buscará reacender um diálogo entre a comunidade acadêmica na busca por uma um ensino de melhor qualidade. Em outros campus foram construídas atividades
pontuais, que também buscaram demarcar este dia nacional de paralisação.
Para a última semana de abril, está agendada uma rodada de assembleias em âmbito nacional que buscará avaliar o indicativo de greve da categoria. A SESUNIPAMPA
estará construindo esta assembleia e será fundamental que os comitês locais
articulem a categoria nos campus para nos mobilizarmos em torno das propostas
específicas, como também na luta por um ensino público e de qualidade.
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