SESUNIPAMPA obtém na Justiça extensão de licenças maternidade e paternidade de servidores
SESUNIPAMPA obtém na Justiça extensão de licenças maternidade e paternidade de servidores
𝗔𝘀𝘀𝗲𝗺𝗯𝗹𝗲𝗶𝗮 𝗚𝗲𝗿𝗮𝗹 𝗱𝗼𝘀 𝗗𝗼𝗰𝗲𝗻𝘁𝗲𝘀
Dia: 16/06
Horário: 17h
Local: Google Meet
Anote na agenda e venha debater os temas urgentes da categoria para construir ações políticas em defesa da educação e da vida!
Nesta segunda-feira (14), a Universidade Federal do Pampa retornou às
aulas remotas para o início do primeiro semestre do ano letivo de 2021. Por
consequência dos cortes orçamentários feitos pelo Governo Federal, este é o
terceiro ano consecutivo de diminuição de verbas para a manutenção das
Instituições de Ensino Superior. Discentes do Movimento dos Estudantes por Vida
Digna têm questionado a Reitoria da Unipampa a respeito da assistência
estudantil, mas até então não obtiveram resposta. A Seção Sindical dos Docentes
da Unipampa (Sesunipampa) reitera a importância de garantir infraestrutura
necessária para que estudantes possam acompanhar as aulas, assim como uma
denúncia pública da Reitoria a respeito dos cortes na educação feitos pelo
Governo Federal.
Desde o início da
pandemia de Covid-19 medidas sanitárias tiveram que ser tomadas. Uma delas foi
a aposta nas atividades remotas, tanto de trabalho, quanto de estudo. Desde
então, docentes e discentes das centenas de instituições espalhadas pelo Brasil
têm buscado construir maneiras viáveis de manutenção das atividades escolares.
Contudo, cortes orçamentários feitos pelo Ministério da Educação gradativamente
têm acentuado uma crise que, além de ser responsável por milhões de
desempregados e desempregadas, não permite assistência estudantil de qualidade
para permanência dos e das estudantes nos seus cursos.
A Lei Orçamentário Anual (LOA) de
2021, sancionada pelo Governo Federal, sofreu um corte de R$2,7 bilhões com um
impacto de R$1 bilhão nas contas das universidades federais. Com isso, um
cenário devastador e de muita indignação assola quase metade das 69
universidades, que temem fechar as suas portas no mês de setembro, por não ter
orçamento para concluírem as atividades do ano de 2021. A Unipampa teve uma
redução de 24,27% em relação a 2019 no seu orçamento de custeio/manutenção, e
em relação ao investimento/capital uma redução de 86,73% em relação ao mesmo
ano. Já a Assistência Estudantil da Unipampa teve uma redução de 22,91% em
relação a 2019. Em termos práticos, isso significa evasão discente por falta de
alimentação e moradia, para citar apenas dois exemplos.
Para Aniara Ribeiro Machado,
coordenadora do curso Educação do Campo – Licenciatura com ênfase em Ciências
da Natureza, que funciona em regime de alternância, a falta de condições
sanitárias para aulas presenciais acarreta inevitavelmente nas atividades
remotas para a segurança da comunidade universitária. No entanto, preocupa-se
com a “falta de condições para o ensino remoto, pois muitos discentes não
possuem um celular com boa memória de armazenamento, quem dirá um
computador/notebook”. Para isso, Aniara acredita ser importante a “busca por
recurso público junto ao Ministério da Educação”. Segundo a coordenadora, “a
pandemia acentuou algo que já se via, que é a busca por condições de
permanência da Universidade”.
De acordo com a Pró-Reitoria de
Assuntos Estudantis e Comunitários (PRAEC), não há nenhum levantamento
qualitativo a respeito da perda de benefícios de assistência estudantil por
consequência dos cortes orçamentários dos últimos anos. A fim de buscar sanar
as problemáticas no âmbito discente, foi criada uma Comissão Institucional de
Combate a Evasão e Retenção, em dezembro de 2020, cujos objetivos específicos
contemplam, dentre outros, a produção de “informações/dados que subsidiem as
ações relacionadas às temáticas evasão e retenção”, a garantia de “realização
de ações permanentes que visem à diminuição da evasão e retenção”, além de
“envolver e comprometer toda a comunidade acadêmica nas temáticas evasão e
retenção”[1]. No
entanto, estudantes da Unipampa afirmam não haver diálogo efetivo nem com a
PRAEC, nem com a Reitoria. Ainda em retorno à assessoria da Sesunipampa, a
PRAEC afirmou que a universidade não tem suporte financeiro suficiente nesse
momento para a retomada dos serviços dos RUs.
O aumento da fome assolou o Brasil
já no início deste ano. Há falta de subsídios para a população de maneira geral
que recebe um auxílio emergencial entre R$375 e R$150 bastante distante do
custo de uma cesta básica que, segundo o DIEESE[2],
em março de 2021, na cidade de Porto Alegre o valor é em média R$600. Além
disso, a taxa de desemprego é a mais alta desde 2021, com mais de 14 milhões de
pessoas sem emprego. Dada toda essa realidade, a falta de assistência
estudantil acentua as dificuldades enfrentadas pelas famílias brasileiras.
Segundo a estudante do curso de
Ciência da Natureza - Licenciatura, Beatriz Sales da Silva, “muitos estudantes
tiveram que trancar a matrícula. Os alunos que continuaram a estudar de maneira
remota apresentam algumas dificuldades de aprendizado, outros possuem
dificuldades por causa da vulnerabilidade socioeconômica, ou não tem material
digital ou não tem internet”. A estudante alerta que os “cortes contribuíram
diretamente na evasão”. Beatriz veio do Rio de Janeiro para Dom Pedrito e
afirma que sem o auxílio que recebe, não teria como manter sua matrícula. Além
disso, preocupa-se com o andamento das pesquisas “que também são prejudicadas
pela falta de recursos”.
O Movimento dos Estudantes por
Assistência Estudantil Digna foi criado ainda no mês de junho deste ano e já
possui cerca de 30 estudantes em sua composição, entre veteranos e
ingressantes. Um dos participantes do movimento, Gabriel Solimeno, do curso de
Licenciatura em História, afirma que o maior problema enfrentado pelos
estudantes hoje está relacionado à falta de acesso à alimentação e lembra que
outras universidades federais substituíram o RU presencial pela entrega de
marmitas. Para o estudante, “a infraestrutura na Assistência Estudantil nesse
contexto deveria ser o objetivo central das medidas que a Reitoria deveria
estar tomando, para, justamente, proteger os que estão mais vulneráveis. Mas o
que tem acontecido é muito diferente. Alinhado com o Governo Federal, o que a
reitoria tem feito é ser conivente com os cortes que o Governo Federal faz, ela
não tem a capacidade de denunciá-los”. Além disso, para suprir a falta do RU, a
Reitoria da Unipampa oferece um auxílio de R$200 que, segundo Gabriel, é
insuficiente.
Outro integrante do Movimento, Yuri
Andrews, do curso de Pedagogia - Campus Jaguarão, diz que os estudantes estão
se organizando para debater diversas demandas estudantis, principalmente “na
política de assistência estudantil, como alimentação, moradia, auxílio
permanência, sobre os cortes do PNAES, que vêm impactando diretamente o
cotidiano dos estudantes da Unipampa”. Demonstrando os dilemas que os
estudantes têm vivido, Luciano Marques, do curso de Produção e Política
Cultural, relata algumas situações de evasão como, “um aluno indígena que não
conseguiu ter o acesso devido aos conteúdos, além de pessoas que não
conseguiriam concluir a graduação por questão de saúde mental, uma pauta que a
universidade nunca respaldou”.
Em nota, o MEC afirmou que “durante a tramitação da PLOA 2021, em atenção
à necessidade de observância ao Teto dos Gastos, houve novo ajuste pelo
Congresso Nacional, bem como posteriores vetos nas dotações”. Para o Sindicato
Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), “a
aprovação da Emenda Constitucional 95, em 2016, representou um duro golpe no
formato conquistado na Carta de 1988. A referida emenda, sem revogar os artigos
212 e 198, que garantem vinculação de recursos de impostos para educação e
saúde, congelou os gastos públicos por 20 anos, excetuando justamente o recurso
alocado para honrar os compromissos com os credores de nossa dívida pública. É
um mecanismo poderoso de transferência de renda dos mais pobres, beneficiados
pelas políticas sociais, para os mais ricos, detentores dos títulos de nossa
dívida”[3]. O
ANDES-SN enfatiza ser fundamental a revogação da EC 95/2016, do Teto dos
Gastos, e a luta por um orçamento público estruturado para a educação,
desatrelado da perspectiva dos balcões de negócios políticos das emendas
parlamentares.
Para Jefferson Marçal, professor do Campus São Gabriel e Vice-Presidente
da Sesunipampa, a Reitoria precisa ter mais transparência a respeito das
condições da Unipampa para os e as discentes já neste retorno. Para o professor,
não se sabe ao certo os recursos que serão ofertados para assistência
estudantil a fim de manter a permanência. “Ainda está muito nebulosa a questão
do orçamento para este ano e não sabemos se vamos ter como ofertar a educação
de qualidade ou minimamente de qualidade que se quer na universidade”,
complementa. Ainda segundo Jefferson, só há uma certeza, "de que só a luta
mudará esta conjuntura. Para isso, é fundamental que a comunidade da Unipampa
se mobilize contra os cortes orçamentários e por políticas de assistência
estudantil que garantam a permanência de nossos e nossas estudantes".
A assessoria do Sindicato tentou contato com a Reitoria mais de uma vez,
mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.
[1] Unipampa. RESOLUÇÃO CONSUNI/UNIPAMPA Nº 300, DE 10 DE
DEZEMBRO DE 2020. Disponível em: https://sites.unipampa.edu.br/consuni/files/2020/12/res--300_2020-resolucao-retencao-e-evasao.pdf
[2] DIEESE. Pesquisa Nacional da Cesta Básica de
Alimentos Março de 2021. Disponível em: https://www.dieese.org.br/analisecestabasica/2021/202103cestabasica.pdf
[3] ANDES. Nota da Diretoria Nacional do ANDES-SN:
orçamento de 2021 sufoca ainda mais as Universidades, IFES e CEFETS. Disponível
em: https://www.andes.org.br/conteudos/nota/nOTA-dA-dIRETORIA-nACIONAL-dO-aNDES-sN-oRCAMENTO-dE-2021-sUFOCA-aINDA-mAIS-aS-uNIVERSIDADES0
No dia 05 de maio de 2021, durante realização de assembleia ordinária ocorreu a homologação do resultado do processo eleitoral para direção da SESUNIPAMPA. Segue abaixo a nova composição:
Presidente: Rafael da Costa Campos
Vice-presidente: Jefferson Marçal da Rocha
Secretário-geral: Rubem Samuel Ávila Jr
Primeiro secretário: Altacir Bunde
Segundo secretário: Guinter Tlaija Leipnitz
Primeiro tesoureiro: Caiuá Cardoso Al-Alam
Segunda tesoureira: Juliana Brandão Machado
Primeiro secretário de formação sindical: Guilherme Howes Neto
Segunda secretária de formação sindical: Amanda Muniz Oliveira
Secretário cultural: Rafael Cabral Cruz
Vice-secretária cultural: Suzana Cavalheiro de Jesus
Primeira suplente: Ida Maria Morales Marins
Segunda suplente: Rosilaine Coradini Guilherme
Confira a prestação de contas da gestão 2018/2020 da SESUNIPAMPA:
https://drive.google.com/file/d/1oFfNMtWwhTQGtTX2H73tzrGcxi-x0pZ4/view?usp=sharing
GESTÃO 2018-2020
CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL VIRTUAL
A pandemia avança dia a dia e
paradoxalmente temos um processo lento de vacinação e uma total falta de política
nacional de combate a pandemia. Em meio a isso o governo de forma perversa
busca aprovar uma reforma administrativa que retira direitos e destrói com a
carreira pública, intervém em eleições de reitoria interferindo na autonomia
universitária e busca impor a todo o momento o ensino remoto que tem
precarizado nossa atividade docente. Neste sentido:
Considerando a tramitação no senado
federal da PL 05595/2020 busca impor a atividade docente como essencial e logo
obrigar os docentes a voltar para sala de aula em pleno avanço da pandemia
atacando diretamente não só a saúde dos professores, como de estudantes, pais e
toda a sociedade pela circulação e exposição que haverá com o retorno assodado
das atividades presenciais em todos os níveis (municipal, estadual e federal).
Neste sentido, precisamos deliberar pela adesão ao dia 19 de maio – dia de
paralisação contra PL 5595/2020.
Considerando
que o mandato da atual diretoria da SESUNIPAMPA está findando torna-se
necessário opara afirmar um processo transparente e democrático apreciar a prestação
de contas da diretoria 2108-2020 conhecendo as principais ações realizadas
durante o mandato.
Considerando
o processo eleitoral realizado nos dias 21 e 22 de abril, dar posse a nova
diretoria da SESUNIPAMPA para período de 2021-2023 eleita democraticamente para
enfrentar os próximos desafios da conjuntura e reforçar a luta por uma
universidade pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada
A
Seção Sindical dos Docentes da UNIPAMPA – SESUNIPAMPA - convoca a todas e todos
para uma assembleia virtual:
Dia: 05
de maio – quarta feira
Horário:
1ª chamada - 17: 00 - 2ª chamada 17:15
(com qualquer quórum)
Local: on-line via googlemeet - https://meet.google.com/exn-hgci-aen?authuser=2
Pauta:
1) Deliberação
para construção da paralisação contra o PL 5595 dia 19/05
2) Prestação
de contas,
3) Posse
nova diretoria
4) Informes
gerais
Saudações
sindicais,
Cesar
Beras
Presidente
da SESUNIPAMPA
UNIPAMPA,
29 de abril de 2021
As trabalhadoras e os trabalhadores do acampamento Manoel Ribeiro vem sofrendo intimidações, prisões, torturas e ações de despejos ilegais.
Confira a nota da Diretoria Nacional do ANDES-SN de repúdio à criminalização da luta do(a)s estudantes Caio Sad, Thiago Ávila, Érika Oliveira e Pedro Felipe. Em defesa da ocupação popular destituída por ordem do governador do Distrito Federal.
Confira a MOÇÃO DE REPÚDIO aprovada no 11º CONAD Extraordinário do ANDES-SN, sobre as intervenções impostas pelo Governo Federal nas IES e CEFET, desrespeitando a escolha de reitore(a)s das comunidades.
A
SESUNIPAMPA observa os dados e estatísticas sobre o custo de vida do povo
brasileiro em meio a pandemia da COVID-19 e do governo genocida de Jair Bolsonaro.
A pandemia da Covid-19 no Brasil não apenas vitimou mais de 300 mil vidas até o momento, mas também faz vítimas de outras maneiras, através da miséria e destruição da economia brasileira, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o país atingiu a maior taxa de desemprego desde o ano de 2012, cerca de 13,5 % da massa de trabalhadores brasileiros está desempregada, isso corresponde em média 14,1 milhões de pessoas, segundo o próprio IBGE cerca de 1,6 milhões de vagas de trabalho foram fechadas somente nos últimos três meses de 2020, ainda contextualizando estes dados o Instituto aponta que cerca de 16% destes desempregados são mulheres e 35,6 % são pessoas autodeclaradas pretas ou pardas.
O preço dos combustíveis e do gás de cozinha
também não ficaram para traz, a gasolina já teve cinco aumentos consecutivos
chegando a média de R$ 6,00 por litro segundo a Agência Nacional de Petróleo-ANP,
Diante da crise econômica e de saúde que vive o Brasil, o governo
federal tendo a sua frente Jair Bolsonaro como porta voz se quer tentou
organizar um plano econômico de resgate à economia nacional, para gerar
empregos e valorização dos empregados em atividade, para que estes não tivessem
perdido suas vagas de trabalho, o auxílio emergencial disponibilizado com o
valor irrisório de R$600,00 parcamente conseguiu resolver o problema das
famílias dos trabalhadores brasileiros, ao contrário, o que faz o governo é
buscar reduzir esse valor para R$300,00, e, para alguns beneficiários o valor
pode chegar a apenas R$175,00.
A continuidade do pagamento do
valor do petróleo seguindo a política monetária internacional, como aponta o
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE),
desde 2016 com Temer e no governo Bolsonaro não mudou é o que vem afetando e
causando os ajustes consecutivos seguindo os aumentos regulares no dólar, o
governo não toma uma política independente e de valorização do mercado interno
nacional, atrela-se ao capital internacional preferindo crucificar os
brasileiros para beneficiar o “Tio Sam”, não investindo também na sua própria
matéria prima, o petróleo e as refinarias nacionais para a produção diretamente
em benefício dos brasileiros.
O índice de reajuste do salário mínimo no governo Bolsonaro também ficou abaixo da inflação, precisamente o valor passou de R$1.045,00 para 1.100,00, ou seja, apenas R$55,00, valor este que já era irrisório para a manutenção dignamente das necessidades de subsistência para a maioria das famílias de trabalhadores brasileiros e com a inflação o valor de compra foi mais baixo ainda.
Em relação ao Governo Bolsonaro e o seu desprezo pela ciência e pelas recomendações da Organização Mundial da Saúde são nítidos, suas mais famosas falas quando questionado sobre o momento pandêmico junto da crise que se abatia e intensificava-se ainda mais no país: “Superdimensionado”, “Gripezinha”, “Brasileiro pula em esgoto e não acontece nada” ,“Eu não sou coveiro”, “E daí, quer que eu faça o que?”, “Cloroquina” e “Tubaína”, “A gente lamenta todos os mortos, mas é o destino de todo mundo”, “É como uma chuva, vai atingir você”, “País de maricas” ,“Se tomar vacina e virar jacaré não tenho nada a ver com isso”, “Chega de frescura e mimimi”, etc. Entre tantas declarações estapafúrdias, o Brasil continua a passos lentos na vacinação da população, com apenas 4,10 % do total, e o governo continua a conduzir o país ao abismo.
Por todos
estes motivos irresponsáveis da gestão do Governo Bolsonaro à frente do Governo
Federal é preciso posicionar-se contra suas medidas antipopulares e de negação
à triste realidade social em que vivem os brasileiros e brasileiras, é preciso
massificar o “Fora Bolsonaro e Mourão”, pela saúde e por vida digna a todos os
brasileiros sem exceção.
O
ANDES-SN e suas seções sindicais defendem a necessidade de lockdown imediato,
com auxílio emergencial e vacina para todos.
“Diante desse cenário, o ANDES-SN, mais
uma vez, se manifesta em defesa da vida acima dos lucros, cobrando um
isolamento social imediato e nacional, com auxílio emergencial digno e a
manutenção dos empregos, para diminuir a circulação de pessoas e,
consequentemente, a disseminação do vírus.
De acordo com a diretoria do Sindicato Nacional, as medidas de contenção da pandemia, colocadas em prática por governos estaduais e municipais e distrital, são fragmentadas e insuficientes, e não configuram efetivamente um lockdown. Muitas vezes limitam-se apenas a ações de redução de danos, que buscam diminuir os índices de contágio somente quando há uma elevada ocupação de leitos hospitalares.” (ANDES-SN – março/2021 – acesso em: https://www.andes.org.br/conteudos/noticia/aNDES-sN-reforca-defesa-de-lockdown-nacional-imediato-com-auxilio-emergencial-e-manutencao-dos-empregos1)
Fontes:
Agência Nacional de Energia Elétrica- ANEEL- Agenda Regulatória 2021-2022 - Agenda Regulatória - ANEEL
ANP. Agência Nacional do
Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis,. Anuário Estatístico Brasileiro do
Petróleo e do Gás Natural 2021.
Associação Brasileira dos
Revendedores de Gás Liquefeito do Petróleo Asmirg-BR,2021.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO
DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2020-2021, (Desemprego Estatística em Dados).
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO
DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, 2020-2021, (Tabela preço alimentos).
Departamento Intersindical
de Estatística e Estudos Socioeconômicos- (DIEESE) 2015-2021.
Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (IPEA,
2021)
Ministério da Saúde, Brasil,2020-
2021.
Secretarias Estaduais
de Saúde. Brasil, 2020-2021.
ELEIÇÕES SESUNIPAMPA
Confira a moção aprovada na Plenária de Abertura do 11º CONAD Extraordinário do ANDES-SN, dia 27 de março do ano corrente, intitulada “MOÇÃO DE REPÚDIO ÀS PERSEGUIÇÕES POLÍTICAS DO GOVERNO BOLSONARO E EM SOLIDARIEDADE À DIRIGENTE SINDICAL DA ADUFERPE PROFESSORA ÉRIKA SURUAGY”
Confira a nota publicada pela SEDUFSM repudiando os ataques desferidos a Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA).
NOTA 004/2020 – Em defesa das atividades
acadêmicas da UNIPAMPA: repúdio aos ataques de 28 de março de 2021.
No
último domingo, dia 28 de março, um grupo de manifestantes apoiadores do
presidente Jair Bolsonaro, vestidos com a camiseta da seleção brasileira, na
cidade de Itaqui/RS, em frente ao campus da UNIPAMPA, desferiu diversas
acusações e insinuações sobre a atividade docente e o próprio funcionamento da
instituição, veiculadas por vídeos feitos pelos próprios manifestantes nas
redes sociais, em especial no Facebook.
Afora
ataques grosseiros, foram feitas insinuações diversas de a UNIPAMPA de ser uma
instituição de esquerda, de “vagabundos”, que só onera os cofres públicos e uma
tal ordem de acusações cruéis e totalmente desfocadas da importância da Universidade
na fronteira oeste e na região de campanha. Neste sentido a SESUNIPAMPA
publicamente reafirma alguns princípios fundamentais para, em tempos de
pandemia, defender e valorizar mais ainda uma categoria de docentes, discentes,
técnicos-administrativos em educação e terceirizados que sofrem pela gravidade
de nossa situação sanitária e social e não precisam ser submetidos a ataques atrozes
que só aumentam o sofrimento de quem hoje luta por uma educação para todas e
todos! Dessa forma:
1)
Afirmamos
a Universidade pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada
como forma de inclusão social, construção do pensamento crítico e livre, bem
como a afirmação de um Brasil para todas e todos. A Unipampa através de seus 10
campi na fronteira oeste e região da campanha representa esta
possibilidade há 15 anos no dia-a-dia das cidades e regiões que a sediam
buscando afirmar um espaço efetivo de desenvolvimento regional, social,
cultural, político e econômico, modificando o cenário devastador de
desigualdade sócio econômica encontrada, gerando a construção de conhecimento e
de oportunidades à milhares de cidadãs e cidadãos.
2)
Afirmamos
a qualidade e empenho de todas e todos que trabalham na Unipampa, a
persistência de nossas e nossos discentes, que não obstante as dificuldades, constroem
a instituição e permitem o seu funcionamento, assim como o apoio das
comunidades e das milhares de formandas e formandos, profissionais que partem
da Unipampa para o mundo. Uma universidade se faz com várias mãos e mentes e
com responsabilidade para que tenha a efetiva inclusão social e afirmação de um
conhecimento adequado à sociedade em que vivemos, de forma livre e crítica. São
histórias de vida que se tornaram realidade pela existência de uma Universidade
como a Unipampa e de todas e todos que dela fazem parte e dessa forma exigem
respeito, exigem alteridade, exigem reconhecimento, exigem valorização.
3)
Afirmamos
a defesa da ciência e da universidade como expressão concreta desta e, neste
sentido, rejeitamos posturas negacionistas que tem levado a ausência de políticas
efetivas de combate à pandemia de COVID-19, de morosidade na vacinação e de
negação do isolamento social. Opor mercado e vida humana é acabar com qualquer
possibilidade de sociabilidade e de uma vida social melhor para todas e todos. Afirmamos
a instituição não parou! Seus professores e professoras, alunos e alunas, técnicos
e técnicas-administrativas, terceirizadas e terceirizados, trabalham
diariamente, de forma remota, muitas vezes precarizada, mas com o esforço de
evitar a evasão, de evitar a exclusão e permitir que a Unipampa siga exercendo
seu papel social de construção de conhecimento e inclusão social.
4)
Afirmamos
que nossas alunas e nossos alunos passam necessidades, nossas professoras e professores
estão estressados, adoecendo psicologicamente, pois dar aula em pandemia de
forma remota é muito mais complicado que de forma presencial. Mas nesse mesmo
contexto a Universidade luta contra a pandemia: produz álcool gel, participa de
pesquisas e através de seus profissionais resiste, além de funcionar diariamente.
5)
Reiteramos
que a UNIPAMPA é um sonho coletivo que expressa uma sólida tentativa de
inclusão social e de construção do conhecimento e que tem transformado
positivamente o cenário da fronteira oeste e da campanha precisa ser
respeitada, potencializada, apoiada e principalmente permanecer tal como é pública,
gratuita, laica, de qualidade, democrática e socialmente referenciada.
Sem mais
Diretoria SESUNIPAMPA, 29 de março de 2021
ELEIÇÕES SESUNIPAMPA
ELEIÇÕES SESUNIPAMPA
Confira a nota da Diretoria Nacional do ANDES-SN em repúdio à aprovação do ensino presencial e híbrido na Universidade Federal de Rondonópolis.
Confira a nota da Diretoria Nacional do ANDES-SN sobre a anulação das sentenças contra Lula e a Centralidade da Luta.