NOTA DA DIRETORIA DA SESUNIPAMPA A
RESPEITO DA DECISÃO SOBRE CORTES NO ORÇAMENTO DA UNIVERSIDADE E DEMISSÃO DE
TRABALHADORES TERCEIRIZADOS
Uma
vez mais, nós da diretoria da Sesunipampa viemos a público manifestar a todos/todas
colegas docentes e demais membros da comunidade universitária, nosso profundo
repúdio aos cortes no orçamento da universidade e à consequente política de
demissões de trabalhadoras e trabalhadores terceirizados. Estes cortes e
demissões implicam a completa inviabilização do funcionamento da universidade
pública de qualidade.
Apesar
dos malabarismos matemáticos nos quais têm investido tempo os gestores dos
campi que compõem a Unipampa e os integrantes da atual reitoria, especialmente
na última reunião realizada ao longo dos dias 12 e 13 de maio, eles mesmos têm
admitido, verbalmente, que com o orçamento reduzido pela metade, a “universidade
está sendo inviabilizada”, “a universidade vai parar”. Ou seja: as saídas
“técnicas” nos quais têm insistido esgotaram-se. A conta não está fechando. Os
únicos caminhos que se apresentam passam pela mobilização de todos os segmentos
da comunidade universitária.
Alguns
campi, como Caçapava do Sul e Jaguarão, têm construído importantes movimentos,
valorizando o fato de que só a luta pode alterar este quadro, que diante dos
últimos acontecimentos políticos do país, não deve representar alternativas de
novos repasses do dinheiro público à universidade pública, pelo contrário: a
situação de precarização do trabalho e a qualidade só tendem a piorar.
Demandamos
que os gestores dos campi não cerceiam a liberdade de mobilização e
manifestação de discentes, técnicos, docentes e trabalhadores terceirizados!
Exigimos
à reitoria que seja coerente com suas preocupações e manifeste-se pública e
oficialmente contra a política de cortes no orçamento da universidade junto ao
MEC, cobrando a mesma atitude da Andifes!
Conclamamos
a todos os/as docentes que se organizem para enfrentar este quadro,
agregando-se às mobilizações das demais categorias que constroem as
universidades.
Vamos
ocupar a universidade e paralisá-la antes que sua contínua precarização nos paralise!
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